“Presidente, o senhor tem 350 milhões de pessoas para libertar. Mas para libertar 350 milhões de pessoas, o senhor precisa prender algumas delas. É assim que funciona, certo? Somos um país pequeno, mas podemos ajudar.”
Bukele prenderia os criminosos americanos na enorme prisão que ele mandou construir — Foto: Secretaria de Imprensa da Presidência de El Salvador
Somam-se a eles nomeações de juízes alinhados ao governo e manobras para abolir os limites de mandatos, que permitiram a reeleição do presidente, no ano passado.
De acordo com o Índice de Democracia publicado pela revista britânica “The Economist”, o país caiu 24 posições desde que Bukele assumiu o poder, ocupando a 95ª posição, e passou da classificação de democracia falha para regime híbrido.
Trump encontra o presidente de El Salvador Nayib Bukele no Salão Oval, na Casa Branca, em Washington, D.C., nos Estados Unidos — Foto: Reuters/Kevin Lamarque
“Como posso contrabandear um terrorista para os Estados Unidos?", questionou Bukele. Sob a alegação de que é membro da gangue MS-13, Abrego Garcia foi transferido para o Centro de Confinamento de Terrorismo — a megaprisão de alta segurança construída por Bukele.
A certa altura, empolgado pela colaboração do colega salvadorenho, Trump admitiu a possibilidade de enviar cidadãos americanos para a prisão de El Salvador: “Se for um criminoso local, não tenho problema com isso”, atestou.
Cidadãos americanos não podem ser deportados ou ter a entrada barrada nos EUA.
A aliança entre o presidente dos EUA com o autoritário Bukele seria considerada improvável por seus antecessores. “Ele é um presidente e tanto”, resumiu Trump sobre o salvadorenho.
El Salvador recebe suporte financeiro para receber os rejeitados do governo americano e teve o status elevado de acordo com os parâmetros da atual administração. Subiu, por exemplo, para o Nível 1, o melhor na classificação de recomendação de viagem do Departamento de Estado dos EUA, mais seguro do que França, Reino Unido (ambos no Nível 2) e Brasil (Nível 3).
A cordialidade entre os dois presidentes era evidente. Sob o governo Trump, que terceiriza os imigrantes deportados, o autoritário Bukele também escapa livremente do escrutínio de suas políticas internas.
Mais vantajoso para ambos, impossível.

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6 meses atrás
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