A rotação da Terra normalmente leva 86.400 segundos, as 24 horas de um dia. Mas a velocidade do giro depende de diversos fatores, como a posição da Lua, o campo gravitacional e até mudanças no núcleo do planeta.
Quando seu efeito gravitacional incide mais sobre os polos do que sobre o Equador, a massa da Terra se redistribui mais próxima ao eixo de rotação, o que acelera o giro do planeta Eder Molina, geofísico, ao Jornal da USP
Fenômeno vem sendo observado desde 2020. "Temos dias ligeiramente mais curtos do que nos últimos 50 anos", afirmou Dirk Piester, do Instituto Nacional de Meteorologia da Alemanha, à Live Science. O impacto pode parecer mínimo, mas é relevante para sistemas que exigem sincronização exata, como GPS, bancos, redes elétricas e satélites.
Transmitimos dados em altíssima velocidade. Tudo precisa ter marcação de tempo para os computadores saberem o que vai para onde David Gozzard, físico, ao The Guardian

Desde 1972, os relógios atômicos são ajustados com segundos bissextos para alinhar o tempo oficial (UTC) com a rotação da Terra. Mas com a recente aceleração, alguns cientistas consideram uma medida inédita: remover um segundo, criando um "segundo bissexto negativo".
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