O ferro de solda, que Jair Bolsonaro (PL) diz ter usado em sua tornozeleira eletrônica, é uma ferramenta usada para derreter metais que pode ser adquirida na internet por menos de R$ 30.
É comumente usada por serralheiros, eletricistas e outros profissionais. Tem diferentes tamanhos e potências, mas a versão encontrada em sites de vendas na internet consiste basicamente em uma ponteira metálica que sai de uma empunhadura de plástico ligada a uma tomada. Sem contar o tamanho do fio, o comprimento pode ser de menos de 25 cm.
A tentativa de violação da tornozeleira foi um dos pontos citados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), ao determinar a prisão preventiva do ex-presidente.
Na tarde deste sábado (22), o magistrado determinou que a defesa de Bolsonaro esclareça o motivo de ele ter tentado avariar o equipamento.
Em vídeo, uma servidora da administração penitenciária do Distrito Federal pergunta a Bolsonaro que hora ele teria começado a tentar violar a tornozeleira. O ex-presidente responde que isso teria acontecido no final da tarde.
Ao ser questionado sobre o que havia ocorrido, Bolsonaro afirma: "Meti um ferro quente aí… curiosidade". Ao ser questionado: "Que ferro foi? Ferro de passar?", ele responde: "Ferro de soldar, solda".
Segundo o site Maker Hero, "composto por uma ponta metálica aquecida por uma resistência interna, o ferro de solda atinge temperaturas elevadas, tornando-o ideal para trabalhos de eletrônica, reparos e montagem de circuitos. É uma ferramenta essencial em eletrônica, artesanato e diversos tipos de manutenção técnica".
O relatório da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal. diz que o alerta de violação da tornozeleira de Bolsonaro aconteceu à 0h07 deste sábado e que imediatamente a equipe do órgão foi ao local.
"Os policiais penais realizaram contato imediato com o réu solicitando que se apresentasse para verificação do equipamento", diz o texto.
A partir desse relatório, Moraes disse que houve confissão do próprio Bolsonaro sobre a violação do
equipamento, e determinou que a defesa de manifeste em 24 horas sobre o tema.
Além da tornozeleira, o ministro citou em sua decisão risco de fuga de Bolsonaro para a embaixada dos EUA e uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do ex-presidente.
Em nota, os advogados de Bolsonaro afirmam que a prisão foi baseada na realização de uma "vigília de orações", garantida pela Constituição, e que a determinação de Moraes causou "profunda perplexidade". Os advogados Celso Vilardi e Paulo Bueno afirmam ainda que irão "apresentar os recursos cabíveis".

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