Ao assinar serviços de streaming, como Netflix, Amazon Prime Video ou HBO Max, o usuário concorda com os termos de uso nos quais autoriza o compartilhamento de seus dados, e ao assistir seu filme ou série favorita, se esquece de que a empresa está coletando suas informações. Entender como os dados do usuário são coletados é uma das dúvidas pertinentes que surgem quando um usuário resolve disponibilizar informações pessoais.
Vale ressaltar que a informações coletas são nomes, endereço, telefone e alguns dados de cadastro pessoais e de interação do usuário na plataforma. Veja a seguir nesta matéria do TechTudo, mais informações sobre dados e tudo que os streamings sabem sobre os assinantes.
Confira o que os streamings podem saber sobre o cliente — Foto: Reprodução Que tipos de dados os streamings coletam sobre seus assinantes?
Plataformas como Netflix, Amazon Prime Video e HBO Max explicam como acontece o tratamento de dados pessoais dos clientes. Essas empresas dividem informações coletadas em dados pessoais, de pagamento, compra e informações sobre conta e perfil. Além disso, os dados pessoais se referem a informações do contato, já os de pagamento e compra são sobre cobranças e faturas. Por outro lado, os dados sobre a conta incluem: nome e apelido, classificação, avaliação dos conteúdos assistidos e interação do usuário durante utilização da plataforma.
Streamings como HBO Max, Netflix e Disney+ prometem transparência para o cliente — Foto: Reprodução Por que as plataformas coletam esses dados?
Os streamings sabem mais do usuário do que ele mesmo, coletam informações pessoais, hábitos de uso da plataforma e até mesmo informações externas, transmitidas por empresas de publicidade e análise de crédito, e o principal objetivo desse mapeamento de comportamento do consumidor é gerar recomendações e personalizar ao máximo a experiência do usuário. Quando o assinante assiste determinada série, com a coleta e análise de dados, é possível prever de quais outras séries ele pode gostar, considerando não só a atividade desse consumidor específico, mas os hábitos e as preferências desse cliente.
Além disso, é gerada a lista de “recomendados para você, ou “achamos que você pode amar isso”, a partir de informações como sua localização, idade, sexo, dos cliques na plataforma, no tempo que você levou lendo determinada descrição antes de dar o play ou até mesmo nos títulos que nunca procurou. É dessa maneira que as plataformas de streaming traçam o seu perfil e sabem exatamente quais conteúdos devem te oferecer para que você continue sendo um assinante fiel.
O tempo que você fica online, em que momento pausa e quando continua: tudo é avaliado — Foto: Reprodução/ Pixabay Vale destacar que outros fatores como a preferência por filmes de um ator, ano de lançamento ou tema da produção são dados importantes que as plataformas utilizam para direcionar o conteúdo. É por esse motivo que o usuário recebe alguns conteúdos com títulos parecidos e temáticas que o algoritmo acredita que você pode gostar.
Os algoritmos utilizam diversas métricas na avaliação de recomendações, como sistemas colaborativos, nos quais a recomendação para um assinante envolve a análise de dados de diversas pessoas com avaliações e hábitos de consumo parecidos, e também sistemas baseados em conteúdos, que relacionam um conteúdo a outro conteúdo similar para gerar a recomendação.
Esses dados garantem que a plataforma possa continuar oferecendo conteúdos interessantes e relevantes de acordo com o perfil do assinante, o que favorece a retenção desse cliente, e ainda vai além: com essas informações é possível mapear o mercado para decidir renovar ou não a próxima temporada daquela série de sucesso, e investir ou desistir de produções em determinados segmentos.
A Netflix permite a transmissão simultânea em diferentes aparelhos — Foto: Reprodução/Mathieu Improvisato, Unsplash O que é rastreado e você não percebe?
Essa pode ser uma das principais dúvidas em relação ao cliente. Informações sobre qual conteúdo foi assistido, em que horário, por quanto tempo, quando e onde foi pausado, são dados captados pelo sistemas das plataformas de streaming. Essas são ferramentas utilizadas para que as empresas possam criar enredos interessantes nas próprias produções e saber qual a melhor preferência do cliente. Vale destacar que o local onde você assistiu e qual aparelho foi utilizado é uma das formas de rastreamento que a empresa faz com o objetivo de gerar um conteúdo melhor adaptado ao tipo de tela, caso seja um celular, televisão ou computador.
Na maior parte das vezes o comportamento do consumidor ao assistir um filme, série ou durante um jogo é espontâneo, ou seja, não há uma preocupação em determinar quantos minutos e segundos se ficou em frente à tela, porém para as Big Techs essas informações são preciosas, e avaliar por que você maratonou a série Adolescência (2025), sucesso da Netflix deste ano, no fim de semana é fundamental para gerar melhores recomendações e assim mantê-lo como cliente por muitos anos.
Netflix e Amazon Prime Video são as grandes gigantes do streaming atualmente — Foto: Divulgação/Netflix/Amazon Prime Video O que isso muda para os assinantes?
Os dados pessoais coletados pelos streaming são compartilhados com outras empresas com o objetivo de oferecer produtos ou propagandas interessantes que atendam o interesse do usuário. Além disso, essas informações são transferidas para outras empresas com a finalidade de executar serviços publicitários. Por outro lado, existe outras recomendações, que funcionam a partir do conteúdo mais adequado para preferência do assinante.
Por isso, quando o usuário assiste sempre filmes e séries de comédia, dificilmente será apresentado a conteúdos com outras temáticas, sendo incentivado a continuar assistindo sempre as mesmas coisas. Para mudar o viés e pesquisar algo diferente, será necessário realizar uma busca ativa no sistema, ou até mesmo mudar de perfil, para que o algoritmo entenda que você deseja receber mais informações sobre aquele determinado conteúdo.
Conhecem o usuário tão bem, que sabem até quem mora com você e em que horário cada um assiste — Foto: Reprodução/ Pixabay Quer saber mais sobre Netflix?
O que fazer para proteger seus dados no streaming?
Apenas o fato de estar cadastrado em uma plataforma de streaming e ter aceitado os termos já faz com que você automaticamente esteja compartilhando muitos de seus dados pessoais, e não existem muitas opções disponíveis para desativar esse compartilhamento de dados. Muitas pessoas se sentem desconfortáveis em ter seus dados transmitidos para os streamings, porém é esse compartilhamento de informações que permite o alto nível de personalização da plataforma, considerado como parte integrante do serviço oferecido.
Quem se sente muito desconfortável em compartilhar suas informações pessoais com a plataforma pode escolher não usufruir de seus serviços, porém, para os menos radicais, há saídas alternativas, como visitar a área de configurações dos serviços de streamings e restringir o compartilhamento de algumas informações, desmarcando a autorização para que a empresa envie e-mails ou outros tipos de informativos.
Streamings tem acesso a suas informações para personalizar suas preferências — Foto: Reprodução 📽️Seis truques da Netflix que você não está usando, mas deveria!
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53 minutos atrás
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