Repórter faz passagem em frente à fachada de TV atacada

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  • Author, Redação
  • Role, BBC News Mundo
  • Há 23 minutos

A informação foi confirmada por fonte da Procuradoria do país sul-americano à agência de notícias AFP.

"Infelizmente, é verdade", disse a fonte quando questionada sobre o assassinato do promotor César Suárez em Guayaquil.

Há uma semana, naquela cidade, uma gangue armada invadiu uma transmissão ao vivo do canal TC, ameaçando e ferindo funcionários da emissora de televisão.

Guayaquil é um dos epicentros do tráfico de drogas no Equador, país cujo presidente, Daniel Naboa, declarou estado de emergência há poucos dias e mobilizou o Exército para tentar controlar grupos criminosos.

Conflito interno

Um estado de emergência de 60 dias começou no Equador na segunda-feira (8/1), depois que o líder de uma gangue condenado, José Macías "Fito", conseguiu fugi da prisão antes de ser transferido.

"Identifiquei os seguintes grupos do crime organizado transnacional como organizações terroristas e atores beligerantes não estatais: Águilas, ÁguilasKiller, Ak47, Caballeros Oscuros, ChoneKiller, Choneros, Covicheros, Cuartel de las Feas, Cubanos, Fatales, Gangster, Kater Piler, Lagartos, Latin Kings, Lobos, Los p.27, Los Tiburones, Mafia 18, Mafia Trébol, Patrones, R7, Tiguerones", disse naquela semana o presidente.

"Ordenei às Forças Armadas que realizassem operações militares para neutralizar estes grupos", acrescentou.

Homens encapuzados e armados com granadas, revólveres e até mesmo escopetas rendem jornalistas

Crédito, EPA

Legenda da foto,

Homens encapuzados e armados com granadas, revólveres e até mesmo escopetas renderam jornalistas

Uma declaração de conflito interno ocorreu um dia depois de Noboa ter decretado estado de emergência devido à grave crise carcerária e de segurança que o país enfrenta.

Nas horas seguintes à declaração do estado de emergência, ocorreram vários ataques com explosivos em todo o país e foi relatado o sequestro de policiais.

Noboa, que assumiu o poder em novembro com a promessa de devolver a segurança aos equatorianos, disse que o país não iria "negociar com terroristas."

Mais informações em breve.