Um eventual voto contrário dos representantes italianos, se confirmado, seria suficiente para melar o acordo, que precisa do apoio de 65% da população do bloco.
Os interesses em jogo para a Itália não são pequenos: o governo italiano é acionista da Enel, com 23% de participação na distribuidora. E o Brasil é o segundo maior mercado da empresa italiana, atrás apenas da própria Itália.
Nesta quinta-feira, o Conselho Europeu vai deliberar sobre o pacote adicional de salvaguardas para o setor agrícola, naquela que seria a rodada final de negociações, abrindo o caminho para a votação do acordo propriamente dito na sexta-feira. O palco para a festa de celebração do acordo na sexta-feira já está sendo montado em Foz do Iguaçu.
O Brasil aceitou essa última rodada de salvaguardas dentro de uma estratégia de abrir caminho para aprovar o acordo — deixando para tentar rever algumas medidas posteriormente.
A França de Emmanuel Macron, grande amigo do presidente Lula, sempre foi contra o acordo devido ao lobby do setor agrícola, e já angariou o apoio da Polônia e da Hungria. Juntos, contudo, esses países têm menos de 65% da população do bloco europeu.
Com 59 milhões de habitantes, a Itália, que nunca foi um grande opositor do acordo, pode mudar o jogo. Resta saber se Meloni vai seguir seus colegas do espectro político da direita na Hungria e na Polônia. Ou se vai seguir ao apelo de Alemanha e Espanha, que são favoráveis ao acordo.

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