Uma startup chamada Operation Bluebird entrou, nesta semana, com um pedido formal no Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos EUA para assumir o direito de uso da marca Twitter, nome da antiga rede social comprada por Elon Musk e renomeada como X. O requerimento inclui não só o nome, mas também o icônico pássaro azul e a marca “Tweet”. A iniciativa reacende a pergunta: o Twitter pode realmente voltar? A seguir, entenda o que está por trás do movimento e descubra se há chance de a marca azul ressurgir em 2026.
Entenda se o Twitter vai realmente voltar após petição para direitos de uso da marca — Foto: Thiago Barros/Reprodução Em 2022, o Twitter (que agora é renomeado por X) foi comprado por Elon Musk por US$ 44 bilhões que, aos poucos, foi removendo o símbolo e o nome da plataforma. Com a mudança, as marcas "Twitter" e "Tweet" foram erradicadas dos produtos e serviços do X sem qualquer intenção de retornar o uso, de acordo com a petição.
Isso abriu pretexto para que a startup da Virgínia pudesse entrar com o requerimento solicitando os direitos da marca. Caso a solicitação seja atendida, a Operation Bluebird afirmou que pretende voltar, sim, com a rede social no final do próximo ano. No entanto, seria um lançamento — Twitter.new —, já que todos os registros dos usuários do antigo Twitter estão no atual X.
X, antigo Twitter, foi comprado por Elon Musk por US$ 44 bilhões — Foto: Reprodução/Getty Images Para fomentar ainda mais os rumores, já foi criado um protótipo funcional onde a startup convida usuários a reservar seus nomes de login. No entanto, vale ressaltar, que nem a X nem o próprio Elon Musk responderam ao pedido até a publicação desta matéria.
No último dia 2, terça-feira, uma startup da Virgínia, EUA, chamada Operation Bluebird, preencheu um formulário no Escritório de Patentes e Marcas Registradas solicitando os direitos do uso das marcas Twitter e Tweet, bem como o símbolo conhecido da marca, o pássaro azul. Foi solicitado à agência federal dos Estados Unidos o cancelamento das marcas registradas da X Corporation, supostamente abandonadas por Elon Musk.
A startup é liderada pelo advogado de Illinois Michael Peroff e pelo ex-conselheiro geral do Twitter, Stephen Coates. Peroff afirma para a Ars Technica que, nos anos seguintes, surgiram ou ganharam força outras redes sociais semelhantes ao Twitter — como Threads, Mastodon e Bluesky. Mas que nenhuma delas possui a escala ou o reconhecimento do antigo Twitter.
Caso volte, vai funcionar?
Ainda de acordo com Peroff, “certamente existem alternativas”, disse Peroff. “Não sei se alguma delas, neste momento, tem a escala necessária para fazer diferença no debate nacional, enquanto um novo Twitter realmente poderia.” É difícil mensurar se a nova rede social Twitter.new, embora com um nome antigo, terá o mesmo apelo pelos usuários.
Mesmo com as boas intenções de resgatar o carinho do público pelo pássaro azul, existem obstáculos importantes, como o fato do X ainda usar o domínio do Twitter como backend para se conectar a sites (e possivelmente serviços) de terceiros, o fato do X continuar usando a palavra "Tweet" para descrever as publicações e o próprio histórico, que os usuários ainda têm apego. Sem contar que a rede social do Elon Musk ainda tem o rótulo "X, antigo Twitter".

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