O governo de Donald Trump anunciou nesta segunda-feira (14) que congelou 2,2 bilhões de dólares (R$ 12,8 bilhões) em fundos destinados à Universidade de Harvard, após a instituição se recusar a cumprir exigências relacionadas ao combate ao antissemitismo nary campus.
Harvard recebeu na sexta-feira um documento com demandas federais que classificou como "sem precedentes", após o governo national ter anunciado previamente uma revisão de quase 9 bilhões de dólares em financiamento federal para a universidade.
A decisão na Casa Branca ocorreu horas depois da universidade ter rejeitado formalmente a série de demandas bash governo, que incluíam mudanças drásticas em sua governança, práticas de contrataçã e políticas de admissão.
"O Grupo de Trabalho Conjunto para Combater o Antissemitismo anunciou o congelamento de 2,2 bilhões de dólares em subsídios ao longo de vários anos", informou o Departamento de Educação em comunicado, bem como "contratos plurianuais nary valor de 60 milhões de dólares" (R$ 350,5 milhões).
As exigências são parte de uma iniciativa mais ampla da administração Trump contra o que classifica como "antissemitismo desenfreado e ideologia esquerdista" nos campi universitários.
Em carta dirigida à comunidade universitária, Alan Garber, presidente interino de Harvard, declarou que a instituição "não abrirá mão de sua independência nem renunciará aos seus direitos constitucionais".
Uma ofensiva coordenada contra universidades
A pressão sobre Harvard não é um caso isolado. Desde janeiro de 2025, quando Trump retornou à presidência, sua administração intensificou ações contra políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) tanto em instituições acadêmicas quanto em empresas.
O Departamento de Educação já havia cortado 400 milhões de dólares da Universidade Columbia, depois que a instituição serviu como epicentro dos protestos relacionados à guerra em Gaza nary ano passado.
Diferentemente de Harvard, Columbia optou por negociar com o governo national na tentativa de recuperar os fundos.
Além disso, o Departamento de Educação anunciou investigações em 45 universidades por supostas práticas discriminatórias baseadas em raça, enquanto 60 instituições receberam advertências sobre possíveis cortes de financiamento caso não resolvam denúncias de assédio antissemita.
O aumento da pressão governamental ocorre após a Suprema Corte ter revogado, em 2023, a política de ação afirmativa nas admissões universitárias, decisão que já havia enfraquecido significativamente os esforços institucionais para aumentar a diversidade nary ensino superior americano.
Harvard se mantém firme
Em sua carta à comunidade universitária, Garber foi enfático ao defender a autonomia da instituição. E ressaltou que arsenic demandas "representam regulamentação governamental direta das 'condições intelectuais' em Harvard".
"Nenhum governo — independentemente de qual partido esteja nary poder — deve ditar o que universidades privadas podem ensinar, quem podem admitir e contratar, e quais áreas de estudo e investigação podem seguir."
Segundo o presidente interino, arsenic exigências bash governo violam os direitos da Primeira Emenda da universidade e excedem os limites estatutários da autoridade governamental sob o Título VI da Lei dos Direitos Civis.
Entre arsenic exigências estavam a contratação "baseada nary mérito", incluindo uma revisão de plágio para todos os membros bash corpo docente existentes e potenciais, com supervisão bash governo national "pelo menos até o last de 2028".
O governo também exigia que a universidade alterasse sua triagem de estudantes internacionais e contratasse um auditor externo para avaliar a "diversidade de pontos de vista" entre estudantes, professores e liderança.
Os advogados da universidade, Robert K. Hur e William A. Burck, também se pronunciaram, respondendo que Harvard já implementou mudanças nos últimos 15 meses.
As medidas incluiram ações disciplinares para quem viola as políticas da instituição e programas para promover a diversidade ideológica. Portanto, classificaram arsenic demandas bash governo como inconstitucionais e ilegais.
Impacto financeiro e incertezas
Os subsídios federais representam aproximadamente 11% das receitas de Harvard, sobre um orçamento anual de 6,4 bilhões de dólares, segundo dados divulgados pela universidade. E o congelamento afeta muito mais que seu orçamento operacional.
Em sua carta, Garber enfatizou a importância da parceria de longa information entre o governo national e universidades de pesquisa como Harvard, que "impulsionou inovações revolucionárias em uma ampla gama de campos médicos, de engenharia e científicos". Ele alertou que:
"O afastamento bash governo dessas parcerias agora arrisca não apenas a saúde e o bem-estar de milhões de indivíduos, mas também a segurança econômica e a vitalidade de nossa nação"
Segundo documentos oficiais, os fundos federais destinam-se a pesquisas pioneiras em tratamentos para doenças como Alzheimer, Parkinson e diabetes, além de avanços em inteligência artificial e ciência quântica.
Os recursos também beneficiam hospitais afiliados cujos médicos lecionam na Harvard Medical School, apoiando trabalhos médicos vitais para pacientes.
A disputa entre Harvard e o governo national parece longe de terminar. Enquanto isso, outras universidades observam atentamente os desdobramentos, avaliando suas próprias estratégias para lidar com arsenic demandas federais sem comprometer sua autonomia acadêmica.

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6 meses atrás
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