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Oposição da Coreia do Sul acusa presidente interino de abuso de poder e pede impeachment

O presidente em exercício da Coreia do Sul, Han Duck-soo, irá enfrentar uma votação de impeachment depois que a oposição do país resolveu apresentar uma moção contra ele, alegando abuso de poder, nesta quinta-feira (26).

Após o impeachment de Yoon, o Partido Democrata, principal opositor do governo, disse que, no interesse da estabilidade nacional, não iria processar Han por seu papel na tentativa de impor a lei marcial.

No entanto, além da divergência em relação à nomeação dos juízes - que, segundo o partido, tem como objetivo obstruir o julgamento de Yoon -, a oposição não gostou dos projetos de lei apresentados por Han, que pedem promotores especiais para investigar o presidente, e afirmou que ele é "um dos principais suspeitos da rebelião".

O líder do Partido do Poder Popular, o mesmo do presidente Yoon, disse aos repórteres que, se Han fosse acusado, isso poderia desencadear uma nova crise financeira.

A votação também ameaça intensificar a crise política que assola o país, a quarta maior economia da Ásia e uma de suas democracias mais vibrantes. Se Han for acusado, o ministro das Finanças assumirá a presidência interina.

Presidente da Coreia do Sul decreta lei marcial; entenda o termo

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O tribunal tem 180 dias para decidir se Yoon será reintegrado ou permanentemente removido do cargo. No último cenário, uma nova eleição presidencial seria realizada dentro de 60 dias.

Nesta quinta-feira, uma porta-voz do tribunal disse que a audiência será realizada independentemente da participação de sua equipe, mas não comentou se o presidente acabaria sendo obrigado a responder.

Segundo a agência de notícias Yonhap, os representantes legais do presidente sul-coreano comparecerão à primeira audiência do Tribunal Constitucional.

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