Aliados do governo Lula (PT) ainda veem um caminho para evitar a CPMI do INSS. O caminho passa por adiar a sessão do Congresso de leitura do requerimento da comissão, marcada para 27 de maio, jogando a instalação para o segundo semestre.
A aposta é que, neste meio tempo, a devolução dos valores aos aposentados esfriaria a pressão, com reforço do discurso de que a comissão atrapalharia o trabalho da PF.
"Querem criar a CPI do Grito, não é para investigar nada", diz o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ).
O governo tem atuado para tentar impedir a instalação da CPMI. A ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) desistiu na última hora de acompanhar o presidente Lula na viagem ao Uruguai para o funeral de José Mujica para ajudar a definir a estratégia com relação à comissão.
Caso a instalação seja inevitável, a ideia dos governistas é ficar com a relatoria da comissão, uma vez que a presidência deve caber à oposição. Um nome totalmente fiel ao Planalto está sendo cogitado, de preferência de fora do PT.
Para o colegiado, devem ser indicados parlamentares com experiência em investigações do tipo, dado o potencial sensível das discussões e a proximidade do ano eleitoral.
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