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Os tombo que eu levo

Antes desta coluna, passei por inúmeras redações que moldaram meu olhar, desde a finada Gazeta Mercantil ao Brazil Journal, do Valor Econômico à TixaNews. Cobri bolsa, câmbio, C-bonds, tribunais, energia, disputas societárias, infraestrutura, Lava-Jato, política, polícia. E me pergunto: sério que eu sei até o que é um C-Bond? Já vi de tudo. E talvez por isso eu tenha parado aqui no setor de vocês: no epicentro de onde tudo se comunica.

E é do alto da experiência de quem cobre economia e negócios há 26 anos que posso dizer: vocês, publicitários e marqueteiros, são o setor mais vital da economia e da política. Tudo passa por vocês.

O poder das big techs nasce da publicidade. Os streamings se reinventam para inseri-la. Até Elon Musk teve que se render à publicidade. Donald Trump é o mestre da propaganda. O jornalismo existe por causa dela. A TV aberta existe porque a publicidade existe. E as grandes empresas, de qualquer setor, só se fortalecem porque ela as sustenta.

E aqui peço licença ao presidente do McDonalds, Rogério Barreira, para citar o que ele me disse nesta semana numa roda de conversa informal e que resume tudo: "o CMO não pode ter medo. O CMO tem que ousar." (CMO é o chefão do marketing e comunicação nas empresas)

É por isso que a publicidade cria cultura — das melhores e das piores.

É nela que tudo acontece primeiro. A diversidade chegou primeiro nas agências. O maior número de mulheres CEOs surgiu ali. E o primeiro escândalo global de manipulação de IA também. Vocês são o espelho do mundo antes que ele se veja.

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