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Países e autoridades condenam bombardeio israelense em maior campo de refugiados de Gaza; Israel informou que matou terrorista

O bombardeio deixou 50 mortos e mais de 100 feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, que é comandado pelo grupo terrorista Hamas, e não foi confirmado de forma independente.

O Ministério da Defesa de Israel informou que a investida matou "muitos terroristas do Hamas", inclusive Ebrahim Biari, que comandava um batalhão do Hamas e que foi um dos líderes do ataque terrorista do dia 7 de outubro contra o território de israelense.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou o bombardeio, disse seu porta-voz nesta quarta-feira (1º).

"O secretário-geral está horrorizado com a escalada da violência em Gaza, incluindo as mortes de palestinos, entre eles mulheres e crianças, em ataques aéreos israelenses em áreas residenciais do campo de refugiados de Jabalia", disse o porta-voz Stephane Dujarric.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, mencionou a questão em um discurso aos parlamentares dos países nórdicos em Oslo na terça-feira.

"Condenamos os ataques terroristas do Hamas contra Israel. Ao mesmo tempo, é importante que a resposta de Israel ocorra dentro do direito internacional, que as vidas dos civis sejam protegidas e que a ajuda humanitária chegue a Gaza", afirmou.

O principal diplomata da União Europeia, Josep Borrell, se pronunciou na quarta-feira.

“Com base na posição clara do Conselho da União Europeia de que Israel tem o direito de se defender em conformidade com o direito humanitário internacional e de garantir a proteção de todos os civis, estou consternado com o elevado número de vítimas após o bombardeamento por Israel do campo de refugiados de Jabalia”, disse Borrell em comunicado. “As leis da guerra e da humanidade devem ser sempre aplicadas, inclusive quando se trata de assistência humanitária."

O Ministério de Relações Exteriores da Argentina se manifestou em uma declaração compartilhada no site da pasta.

"A Argentina condenou de forma inequívoca os ataques terroristas perpetrados pelo Hamas em 7 de outubro e reconheceu o direito de Israel à sua defesa legítima. Mas nada justifica a violação do direito humanitário internacional, e a obrigação de proteção da população civil nos conflitos armados, sem realizar distinção alguma", afirmou.

"É essencial parar imediatamente os ataques contra infraestruturas civis, especialmente aquelas que visam garantir a prestação de serviços essenciais na Faixa de Gaza, incluindo hospitais, estações de dessalinização de água e centros de acolhimento de refugiados", disse.

O presidente do Chile, Gabriel Boric, classificou o caso como "violações inaceitáveis do Direito Humanitário Internacional".

"O Chile condena veementemente e observa com grande preocupação que estas operações militares [...] não respeitam as normas fundamentais do Direito Internacional, como demonstram as mais de oito mil vítimas civis", postou no Twitter.

O governo da Bolívia anunciou o rompimento de laços diplomáticos com Israel na terça-feira.

A Bolívia “decidiu romper relações diplomáticas com o Estado israelense em repúdio e condenação da agressiva e desproporcional ofensiva militar israelense que ocorre na Faixa de Gaza”, afirmou o vice-ministro das Relações Exteriores boliviano, Freddy Mamani, em entrevista coletiva.

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