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Para deputado padre, Leão 14 dará continuidade a reformas de Francisco

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O americano Robert Francis Prevost, que escolheu o nome Leão 14 ao ser eleito novo papa, vai dar continuidade ao legado de Francisco e ajudar a tirar a Igreja Católica da bolha, afirma o deputado Padre João (PT-MG).

"Estou muito feliz com a escolha. Primeiro, por sua atuação pastoral por 20 anos no Peru. E a marca, no Peru, do trabalho dele é a dedicação aos pobres e aos imigrantes", diz o parlamentar.

Para Padre João, Leão 14 vai retomar os trabalhos de Leão 13 (papa entre 1878 e 1903), que abriu a igreja e enfatizou o compromisso do catolicismo com as obras e trabalhos sociais. "Mas ele faz uma crítica, inclusive, ao próprio capitalismo e cita a importância do direito dos trabalhadores e a liberdade dos trabalhadores se organizarem", ressalva.

O deputado também avalia que o novo papa dará continuidade às reformas do papa Francisco. "Ele, que foi tão importante para a igreja, para o mundo. Acho que o grande legado do papa Francisco foi tirar também a Igreja Católica da bolha", diz.

Padre João vê um recado do conclave ao eleger o americano, em especial pelo fato de uma identidade de sua atuação na Igreja, sobretudo no Peru, ser a acolhida e dedicação ao imigrante. "Acho que é um recado que todos somos irmãos e que a Terra é a nossa casa comum, como dizia o papa Francisco", afirma.

"Então todos somos herdeiros, independente de uma fronteira. O anúncio dele, da paz, é nesse sentido também, em relação às guerras. Não tenho dúvida de que é um recado de todo o conclave na escolha dele."

Presidente da Frente Parlamentar Católica, o deputado Luiz Gastão (PSD-CE) também avalia que Leão 14 dará sequência ao trabalho desenvolvido pelo papa Francisco. "Pela primeira manifestação que ele fez, eu achei muito sensata, muito tranquila e vem muito ao encontro do que nós estamos buscando fazer, que é fortalecer a doutrina social da igreja e essas ações", afirma.

O parlamentar afirma que a pandemia de Covid-19 trouxe um reencontro de fiéis com a religião. "Acho que foi um momento tenebroso, difícil para o mundo, mas acho que foi um momento também que aproximou mais os homens da fé e de Deus", afirma.

Luiz Gastão defende ainda que fé e política andem lado a lado. "Vamos buscar colaborar com a CNBB, com todos os bispos e padres", diz. "No meu papel dentro do Parlamento, vou buscar fazer com que os parlamentares estejam cada vez mais próximos dos nossos valores cristãos."

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