Reunião na Malásia mostra disposição efetiva dos dois países para evolução nas tratativas sobre as tarifas
																										
														
															Redação
														
													
																				
												
		
												
																										
														
														
															27/10/2025 09:32														
																		
															| Atualizado
															
																27/10/2025 09:33																			
																											
																									
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) avalia que o encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump na Malásia é uma evolução e mostra disposição efetiva dos dois países para a negociação sobre as tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. A entidade considera como positiva a reunião agendada entre o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, e os negociadores brasileiros. O presidente da Fiesc, Gilberto Seleme, afirma que a iniciativa reforça o compromisso de ambos os governos com a construção de soluções equilibradas para o comércio entre Brasil e Estados Unidos em um ambiente de diálogo técnico, pautado por soluções que preservem a competitividade da indústria brasileira e o bom relacionamento comercial entre os dois países.
Seleme destacou ainda que o setor produtivo pediu a inclusão de mais produtos na lista de isenção de tarifas. "A expectativa da indústria é que se possa dar continuidade às negociações com base em argumentos econômicos, setoriais e técnicos. A suspensão da sobretaxa de 40% imposta pelos Estados Unidos durante o período de negociação é uma das demandas que levamos ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços em reunião em Brasília, Geraldo Alckmin", lembrou.
A CNI tem atuado de forma técnica e propositiva desde o início das negociações, defendendo o caminho do diálogo e apresentando propostas concretas em áreas de interesse comum, como energia renovável, biocombustíveis, minerais críticos e tecnologia. As tarifas de 50% aplicadas pelos Estados Unidos sobre exportações de produtos brasileiros já afetam significativamente as vendas de Santa Catarina para o mercado norte-americano. Dados da balança comercial compilados pelo Observatório Fiesc mostram que em setembro, as exportações para os Estados Unidos caíram 55% em relação a igual período do ano anterior, para US$ 78,7 milhões.
Até o fechamento desta reportagem as federações de indústrias do Paraná (Fiep) e do Rio Grande do Sul (Fiergs) não tinham se manifestado sobre o encontro presencial entre os dois presidentes.

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