O brasileiro está acostumado com parcelas. Lá fora não é algo comum. Isso nasceu historicamente nos anos 1980, 1990 por conta da inflação muito alta, e foi um dos mecanismos para aumentar o poder de compra da população
Sebastian Fantini, diretor de produto do Ebanx
Outro velho conhecido que surpreende quem chega de fora é o boleto bancário. Antes do Pix, ele era a principal forma de incluir mais gente no sistema financeiro. O próprio Ebanx, empresa que conecta consumidores e companhias em transações internacionais, nasceu oferecendo esse tipo de solução.
Empresas de fora que querem entender formas de pagamento nacionais pedem para falar sobre os boletos
Sebastian Fantini, diretor de produto do Ebanx
Na avaliação de Fantini, a diversidade de opções de pagamento é um dos maiores trunfos do mercado brasileiro. Além do cartão de crédito e débito, o consumidor conta com Pix, transferências, carteiras digitais e boletos, e isso beneficia diretamente o comércio.
O melhor checkout para uma empresa vendendo para o brasileiro é não focar apenas no cartão, mas operar com meios alternativos. Vale destaque para as carteiras digitais, que têm crescido cada vez mais
Sebastian Fantini, diretor de produto do Ebanx
Apesar do espanto inicial, Fantini defende que a pluralidade brasileira mostra a capacidade de adaptação e inovação do país. Para ele, o foco em atender às necessidades do mercado local faz diferença. E destaca: nenhuma solução no mundo conseguiu replicar o sucesso do Pix.
Outros mercados têm outras soluções, mas nenhuma é tão bem-sucedida. Temos o UPI, na Índia, lançado em 2016, mas não tão bem-sucedido quanto o Pix
Sebastian Fantini, diretor de produto do Ebanx
Faz um Pix aí: por que meio de pagamento amado no Brasil é odiado por Trump

Não é só o tarifaço que faz Donald Trump olhar para o Brasil. o presidente dos Estados Unidos abriu investigação sobre práticas comerciais que considera nocivas às empresas norte-americanas e incluiu nesse balaio uma tecnologia com DNA brasileira: o Pix.
Tem uma série de características do Pix que fazem com que o resto do mundo olhe para esse meio de pagamento com um olhar muito especial. A primeira delas é a adoção que ele teve, é um sistema de pagamentos instantâneo, uma tendência global. Hoje 93% da população adulta [brasileira] usa Pix
Sebastian Fantini, diretor de produto do Ebanx
No episódio desta semana de Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, o executivo elencou as características específicas do método de pagamento criado no Brasil que o torna único em todo mundo. Empresa brasileira que conecta companhias estrangeiras ao mercado financeiro nacional, o Ebanx é um um unicórnio, uma empresa iniciante avaliada em mais de US$ 1 bilhão.
Após Pix, países usam tecnologia local para enviar dinheiro ao exterior

Uma transação via Pix leva, no máximo, 10 segundos. A agilidade impressiona quando comparada ao sistema Swift, sigla para Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication, rede global usada para transferências internacionais entre bancos. No Swift, as operações podem ser caras e demoradas, o que explica o interesse de outros países em entender o modelo brasileiro.
A Colômbia, por exemplo, testa o Bre-B, seu "Pix local", criado para estimular pagamentos instantâneos, reduzir o uso de dinheiro em espécie e ampliar o acesso a serviços financeiros. Para Sebastian Fantini, diretor de produtos do Ebanx, esse é o ponto de partida para uma tendência global.
Hoje o grande ponto são os pagamentos instantâneos. A próxima discussão é a interoperabilidade dos sistemas, para viabilizar as transferências internacionais
Sebastian Fantini, diretor de produtos do Ebanx
Pix automático, agendado, por voz e até internacional; saiba a diferença

Desde que foi lançado pelo Banco Central, em 2020, o Pix não parou de evoluir. Hoje está presente na rotina de 93% da população adulta no Brasil e ganhou recentemente uma nova função: o Pix automático, criado para facilitar o pagamento de contas recorrentes como água, luz, mensalidades e assinaturas.
Diferente do débito automático, que varia de banco para banco, o Pix automático é mais transparente e flexível. Em entrevista ao Deu Tilt, podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Fantini explica que o Pix automático surge com o objetivo de facilitar pagamentos para empresas, trazendo vantagens em relação ao modelo anterior.
A concepção do produto coloca o usuário no controle. A empresa envia um pedido de autorização e fica claro o valor cobrado, a frequência, os limites. E o usuário consegue cancelar a qualquer momento
Sebastian Fantini, diretor de produtos do Ebanx
DEU TILT
Toda semana, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes conversam sobre as tecnologias que movimentam os humanos por trás das máquinas. O programa é publicado às terças-feiras no YouTube do UOL e nas plataformas de áudio. Assista ao episódio da semana completo.


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