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Pauta-bomba de Alcolumbre é no estilo de Eduardo Cunha detonando Dilma Rousseff

Duas horas depois da indicação do advogado-geral da União Jorge Messias para a cadeira vaga no Supremo Tribunal Federal, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou que vai pautar um projeto que regulamenta as aposentadorias de agentes de saúde.

Aprovado, será um tiro de bilhões nas contas do governo. Segundo o deputado Antonio Brito, relator do projeto, serão gastos R$ 5 bilhões federais até 2030. Já a Confederação Nacional de Municípios estima que sejam R$ 21,2 bilhões municipais.

Sem tirar nem pôr, é uma pauta-bomba, ao estilo de Eduardo Cunha detonando Dilma Rousseff.

Alcolumbre e muitos senadores foram contrariados com a escolha de Jorge Messias para o STF. Jogando pelas regras, o Senado pode rejeitá-lo. Se não der, pode escolher uma outra vítima, expondo sua insatisfação.

Pauta-bomba, gerando despesas, é teatro ou, na pior das hipóteses, jogo sujo. Eduardo Cunha jogou-o em 2015 e quebrou as pernas de Dilma. Por outros motivos, acabou na cadeia, até que em 2013 o STF aliviou-o.

Alcolumbre e alguns senadores queriam a indicação de Rodrigo Pacheco, ex-presidente da Casa. Não deu, paciência.

O gesto de Alcolumbre tisna a pauta do Senado dando-lhe um cheiro de arma de conveniência.

Resta outro cenário. A pauta-bomba de Alcolumbre seria teatral, esperando que o Planalto lhe peça um refresco. Nesse caso, seria teatro de segunda.

União desunida

A federação que soldaria o Partido Progressista ao União Brasil subiu no telhado.

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