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Pedro Castillo, ex-presidente do Peru, é condenado a 11 anos de prisão por tentativa de golpe

Castillo está preso desde 7 de dezembro de 2022, quando foi destituído da presidência após anunciar, em cadeia nacional, a dissolução do Legislativo e a intenção de governar por decreto. A medida provocou protestos que deixaram cerca de 50 mortos no país.

O ex-presidente de esquerda foi acusado de atuar como coautor do crime de rebelião e de cometer grave perturbação da ordem pública. A promotoria apresentou uma série de documentos e pediu 34 anos de prisão a Castillo.

A Corte resolveu absolver o ex-presidente dos crimes de

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Castillo sempre negou as acusações. Ele aguardava a sentença sob prisão preventiva.

Quem é Pedro Castillo

Quem é Pedro Castillo

Pedro Castillo, de 56 anos, surgiu como surpresa na política peruana. Professor rural e dirigente sindical, ganhou projeção em 2017 ao liderar uma greve de quase três meses por aumento salarial para professores do sistema público.

Quatro anos depois, capitalizou o desgaste com a classe política tradicional e avançou ao segundo turno das eleições presidenciais, sendo eleito.

Castillo chegou ao poder com um discurso de ruptura. Durante a campanha, prometeu desativar o Tribunal Constitucional, afirmando que a Suprema Corte defendia a corrupção. Ele também ameaçou fechar o Congresso caso seus planos fossem barrados.

Mais tarde, ajustou o tom e disse que respeitaria a Constituição “enquanto estivesse em vigor”, mas mantinha a ideia de convocar uma nova Assembleia Constituinte.

No campo dos costumes, adotou posições conservadoras: rejeitou a legalização do aborto, criticou o “enfoque de gênero” na educação e evitou reconhecer direitos de minorias sexuais. Também rechaçou ser comunista, em resposta a ataques de adversários ligados ao fujimorismo.

Castillo nasceu em Puña, pequena cidade andina da província de Chota, onde manteve vínculos fortes — chegou a votar a cavalo na região de Cajamarca, onde vivia antes de assumir a presidência.

Seu governo foi marcado por confrontos constantes com o Congresso. A oposição tentou derrubá-lo três vezes por “incapacidade moral”, enquanto o Ministério Público o investigava por suspeita de corrupção.

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