A operação, realizada em 15 de março, ganhou repercussão depois que um jornalista da revista "The Atlantic" foi adicionado por engano ao grupo de mensagens onde as estratégias estavam sendo discutidas. Segundo a publicação, o bate-papo tinha informações ultrassecretas.
Embora a investigação seja conduzida pelo inspetor-geral do Pentágono, o órgão é comandado pelo próprio Hegseth, alvo da apuração. Ainda assim, o inspetor-geral tem autonomia para investigar possíveis irregularidades dentro do Departamento de Defesa.
O inspetor-geral interino do Pentágono, Steven Stebbins, afirmou que a investigação analisará se Hegseth e outros membros do Departamento de Defesa seguiram os protocolos de segurança.
O Signal não é um canal autorizado pelo governo dos EUA para o compartilhamento de informações sigilosas. O Executivo dispõe de sistemas próprios para esse tipo de comunicação.
O caso gerou forte reação no Congresso. Parlamentares democratas e republicanos passaram a pressionar a Casa Branca para tomar medidas. Alguns membros da oposição pediram que o presidente Donald Trump demitisse Hegseth e o conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz.
Trump e Hegseth minimizaram a polêmica e negaram que dados sigilosos tenham sido compartilhados no grupo. O presidente, no entanto, determinou que o governo avalie a segurança do Signal para uso em comunicações sobre assuntos nacionais.
O atual secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth — Foto: Evan Vucci/AP
O editor-chefe da The Atlantic, Jeffrey Goldberg, foi incluído acidentalmente no grupo de mensagens onde autoridades americanas discutiam estratégias ultrassecretas sobre os ataques contra os Houthis.
Entre os participantes do grupo estavam Hegseth, Waltz, o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, e o secretário de Estado, Marco Rubio.
Segundo Goldberg, tudo começou em 11 de março, quando ele recebeu uma solicitação no Signal de um usuário identificado como "Michael Waltz" — o mesmo nome do conselheiro de Segurança Nacional.
O jornalista só acreditou no conteúdo das mensagens quando, dias depois, os EUA lançaram ataques contra os Houthis a partir de porta-aviões no Oriente Médio. O jornal "The New York Times" classificou o episódio como "uma falha extraordinária de segurança".
O relato de Goldberg mostra momentos em que Vance e Hegseth criticam diretamente as potências europeias aliadas dos EUA. Ao discutir ataques aos Houthis, que têm bloqueado algumas rotas marítimas no Oriente Médio, o vice-presidente afirmou que apenas "3% do comércio americano passa pelo Canal de Suez", enquanto "40% do comércio europeu passa por lá".
"Eu compartilho totalmente do seu desprezo pelos aproveitadores europeus. É PATÉTICO", concordou Hegseth.
A "The Atlantic" também destacou que, logo após os ataques, Waltz deu entrevistas elogiando as ações do governo Trump e criticando a abordagem da gestão Biden no Iêmen, que ele classificou como "alfinetadas pouco efetivas".
Emojis em chat com a cúpula do governo americano — Foto: Reprodução/The Atlantic

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
7 meses atrás
11
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/u/z/9QO0IHR5Kh5JnNM6AAUw/2025-07-13t224346z-1207155729-rc2xlfasm9ww-rtrmadp-3-arizona-wildfire-grand-canyon.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/1/y/8g7n4sRhCQZkA27nVPuQ/design-sem-nome-2025-11-05t112848.801.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/1/W/eGgoUpTJWxbg2Lhgy4nA/251028-info-cerco-dos-eua-no-caribe-atualizado.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/Z/6/4obAftSBqSJFYRQdgeGg/angela-eleanor-lyle-gittens-2048x1365.jpg)


:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)









Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro