A Polícia Federal comunicou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que decidiu não indiciar a irmã do tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, réu preso pela trama golpista, por tentar entregar um fone e um cartão de memória escondidos para o militar no presídio.
A perícia da PF concluiu que o cartão de memória continha apenas músicas de estilo gospel e arrocha, intercalando louvores como "Deus Proverá" com os hits "Bunda no Paredão" e "Pilantra e Meio", gravados pelo cantor Wesley Safadão.
Dhebora Bezerra de Azevedo era investigada desde janeiro de 2025 pela Polícia Federal. No fim de 2024, ela escondeu um fone de ouvido, um cartão de memória e um cabo USB numa caixa de panetone e tentou, de forma ilícita, enviar o material para o irmão, preso em um quartel em Brasília (DF).
Em depoimento à PF, Dhebora afirmou que decidiu entregar os equipamentos com 55 músicas diversas para o irmão após uma visita no presídio. Na versão dela, o irmão havia comunicado que ele não tinha músicas para ouvir durante o tempo que fazer exercícios físicos na prisão.
"Antes da visita, no período da manhã, [ela] foi até a Feira dos Importados e adquiriu um fone de ouvido e um cartão de memória; QUE retornou para casa e gravou na referida mídia de armazenamento músicas de teor gospel, forró e nacionais", disse Dhebora, segundo o termo de declarações da PF.
Ela disse que o irmão não sabia da compra dos equipamentos e alega que "não tinha conhecimento se era permitido levar equipamento eletrônico" para o local em que Rodrigo estava preso.
No relatório final da investigação, a Polícia Federal põe em dúvida a ingenuidade de Dhebora. A corporação diz que ela é agente da Polícia Civil do estado do Ceará e destaca que a ocultação dos equipamentos numa caixa de panetone "revela que a investigada tinha conhecimento do caráter ilícito de sua conduta".
A conclusão, porém, é de que se trata de um "delito de menor potencial ofensivo". Por isso, a PF decidiu não indiciar a irmã do militar e enviou o caso para a PGR (Procuradoria-Geral da República) para "a apreciação e demais providências que se entendam pertinentes".
O ministro Alexandre de Moraes pediu para a PGR se manifestar em até 15 dias sobre o caso.

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