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PIB se fantasia de 'pibão', mas é um 'pibinho', avalia economista

O resultado anual, no entanto, ficou abaixo do projetado pelo Banco Central. O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), indicador divulgado pelo BC e conhecido por antecipar o comportamento do PIB, sinalizou um crescimento de 3,8% da economia nacional em 2024.

Há uma leitura de que a economia cresceu no ano passado, e é inegável que estamos numa trajetória de crescimento econômico. Muitos dizem que é uma trajetória de recuperação, mas tenho mais calma em usar essa palavra, porque, na verdade, a gente tem estimulado bastante a economia por alguns caminhos que tem feito a gente chegar a esses resultados. Um desses caminhos é o aumento do gasto do governo em consumo. Juliana Inhasz, economista

A despesa do consumo do governo, ou seja, o custeio da máquina pública, teve crescimento de 1,9% no ano, segundo os dados divulgados pelo IBGE.

A questão é que, primeiro, esse crescimento, esse tipo de medida ou essa forma de crescer, é bem complexa. Complexa, porque a gente não sabe fazer isso para sempre. A gente tem um problema fiscal grande que não conseguimos resolver. O governo, inclusive, mostra que o baixo comprometimento continua existindo. Esse crescimento das despesas correntes do consumo do governo mostra isso. E o PIB desacelerou bastante no terceiro e no quarto trimestre.

Então é aquele PIB que vem alto, relativamente o número é bom. A gente não está falando que 3,4 é desprezível... porém, a gente vê nos últimos dois trimestres uma desaceleração e uma perspectiva de que esse ano de 2025 seja um ano em que a gente vai crescer muito menos. Juliana Inhasz, economista

O Brasil teve crescimento de 0,2% no 4º trimestre, se comparado com o terceiro trimestre do ano. Em relação ao 4º trimestre de 2023, o PIB avançou 3,6%. É 16º resultado positivo consecutivo nesta comparação.

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