Algumas adequações serão feitas no local. Algumas delas são a reforma dos banheiros, o nivelamento do piso e a colocação de um visor no forno. "Elas estão sendo feitas gradativamente, para não afetar o funcionamento da casa", diz Fábio. A previsão é finalizar tudo até julho.
Como o negócio começou
Partida de futebol com os amigos. Três vezes por semana, Vicente Donato, brasileiro e filho de italianos, e Ettore Siniscalchi, italiano de Benevento, jogavam futebol com amigos funcionários de indústrias da região do Brás, depois do expediente. O jogo era em um campinho no final da rua do Gasômetro. Após as partidas, eles se reuniam para comer alguma coisa.
Cada um levava o que tinha em casa. "Eles levavam pão, queijo, frios e vinho. Depois, começaram a fazer frango a passarinho em um fogareiro de duas bocas. Um tempo depois, eles começaram a fazer pizza. Esses encontros aconteciam exatamente no local onde hoje está localizada a Castelões", diz Fábio, que não tem a informação de quem morava no local.
Donato e Siniscalchi faziam tanta pizza, que decidiram abrir um negócio. Assim, abriram a Castelões em 1924 naquela casa no Brás. O nome é o mesmo do time de futebol em que eles jogavam.
Pedreiro virou pizzaiolo. Foi preciso construir um forno à lenha no local. "O primeiro não deu certo, mas o segundo, já grande o suficiente para servir muitas pessoas, ficou perfeito", diz Fábio. O pedreiro Pedro Rosário, que construiu o segundo forno, virou o primeiro pizzaiolo da Castelões. Ele ficou na empresa até o final dos anos 1950.
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