Aquecimento do consumo das famílias é o principal alerta sobre a questão. As políticas expansionistas têm potencial para limitar os efeitos das decisões do BC que tentam interromper o volume de compras e barrar a alta dos preços. "Essas medidas têm potencial benigno para as famílias de renda mais baixas, mas, ao mesmo tempo, criam um ponto de atenção para o Copom, porque sustentam o consumo", diz Silvio Campos Neto, economista sênior da Tendências Consultoria.
As políticas acabam se traduzindo em uma desaceleração econômica menor do que a esperada e fazem a inflação cair menos do que sem essas medidas.
Silvio Campos Neto, economista da Tendências
Banco Central cobra o alinhamento das contas públicas com o combate à inflação. O Copom avalia que as decisões em torno da política fiscal têm impacto de curto prazo. "O aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia, com impactos deletérios sobre a potência da política monetária e, consequentemente, sobre o custo de desinflação", menciona a ata da última reunião.
O Comitê manteve a firme convicção de que as políticas devem ser previsíveis, críveis e anticíclicas. Em particular, o debate do Comitê evidenciou, novamente, a necessidade de políticas fiscal e monetária harmoniosas.
Ata da 274ª reunião do Copom
Subsídios a setores específicos e emendas parlamentares também são entraves. Piscitelli ressalta que a distribuição de R$ 50 bilhões de recursos do orçamento público a membros do Legislativo e a renúncia de R$ 600 bilhões com isenções são prejudiciais às contas públicas.

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2 semanas atrás
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