"Foi o melhor ano da nossa história", afirmou Sandro Gamba, presidente da Abecip.
A previsão de retração em 2025, segundo Gamba, se baseia numa expectativa de combinação de juros elevados, redução na captação da poupança e queda no crédito oriundo da poupança.
Entenda como:
- A taxa básica de juros (Selic) tem relação direta com o financiamento imobiliário. Em 2024, a Selic teve uma média de 10,9%, o que afetou a captação líquida da poupança. A estimativa geral do mercado, segundo o último boletim Focus, é que a Selic termine o ano em 15%.
- Segundo a Abecip, as concessões de crédito pelo SBPE (poupança) devem cair 17% em 2025. A estimativa para o volume financiado por essa modalidade varia entre R$ 150 bilhões e R$ 160 bilhões. Com os juros elevados, os investidores buscaram alternativas mais rentáveis, reduzindo os depósitos na poupança e, consequentemente, os recursos disponíveis para financiamentos imobiliários.
- Já os financiamentos habitacionais concedidos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) devem ter um crescimento mínimo, de apenas 1%. Diferente do SBPE, o FGTS segue um modelo de financiamento mais estável, menos afetado pelas oscilações das taxas de juros, mas sua expansão será limitada em 2025.
Reportagem
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