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Prada compra Versace por US$ 1,4 bilhão e cria gigante do luxo italiano

O acordo prevê a aquisição da marca por 1,25 bilhão de euros, cerca de US$ 1,4 bilhão.

A Versace foi fundada em 1978 pelo italiano Gianni Versace e ficou famosa pelo trabalho da diretora de criação Donatella Versace, irmã de Gianni. Ela deixou o cargo em março de 2025, depois de 30 anos na função.

Em 2018, a Versace foi vendida para a americana Capri Holdings, que é o grupo controlador, também, de outras marcas famosas nary mundo de luxo, como Michael Kors e Jimmy Choo.

Na época bash negócio, a Capri pagou mais pela compra da grife italiana bash que vai receber com a venda para a Prada: US$ 2 bilhões.

Especialistas explicam que a Versace passa por um período mais desafiador em seu posicionamento de marca porque, há alguns anos, cresceu a tendência bash "luxo discreto" (ou "quiet luxury", em inglês) entre os mais ricos, enquanto arsenic peças da marca são marcadas por estampas mais chamativas.

A compra da Versace pela Prada dá forças à Itália nary cenário de luxo global, dominado, principalmente, por grupos dos Estados Unidos e pela gigante francesa LVMH, dona da Louis Vuitton e Dior.

Apesar de a Itália representar de 50% a 55% da produção planetary de bens de luxo pessoais, segundo estimativas da consultoria Bain, o país carece de um grupo com escala comparável às empresas bash mesmo segmento de outros países.

A capitalização de mercado da Prada é de cerca de 14 bilhões de euros (US$ 15 bilhões), o que o torna o maior grupo italiano de moda de luxo em receita. Mas, em comparação com empresas como a LVMH, o valor é bem menos relevante. O grupo francês, por exemplo, tem um valor de mercado estimado em cerca de US$ 300 bilhões.

"A ambição da Prada de se tornar um conglomerado de luxo italiano líder é um movimento significativo em um mercado dominado por grupos franceses. É exatamente o que muitos italianos esperavam", disse Achim Berg, consultor da indústria de moda e luxo, em entrevista à agência de notícias Reuters.

A longo prazo, os olhos estão voltados para empresas como a Armani e a Dolce & Gabbana, sediadas em Milão, entre arsenic poucas na Itália que ainda são totalmente familiares e não listadas em bolsa.

Seus destinos finais podem ser decisivos em qualquer esforço para criar uma verdadeira potência italiana na moda global.

*Com informações das agências de notícias Reuters e AFP

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