O café, com problemas na safra, está em trajetória de alta desde janeiro de 2024. Já o aumento do ovo se justifica pela alta na exportação, após problemas relacionados à gripe aviária nos Estados Unidos, e, também, pela maior demanda devido à volta às aulas. Além disso, o calor prejudica a produção, reduzindo a oferta.
Fernando Gonçalves, gerente do IPCA
Arroz e feijões carioca e preto tiveram deflação em fevereiro. As quedas de, respectivamente, 1,61%, 3,33% e 5,36% limitaram a alta dos alimentos. A batata-inglesa (-4,1%), o óleo de soja (-1,98%) e o leite longa-vida (-1,04%) também deram um respiro para o bolso das famílias.
Alimentação fora de casa também avançou em ritmo menor. A alta de 0,47% é inferior à apurada em janeiro (0,67%). Contribuem para o resultado as oscilações dos subitens lanche (0,66%) e refeição (0,29%), ambos com variações menores em relação às oscilações de, respectivamente, 0,94% e 0,58%, observadas no mês anterior.
Mensalidades escolares
Itens relacionados a educação contribuíram para alta do IPCA. A variação de 4,7% corresponde à maior alta nominal do índice oficial de inflação em fevereiro, com impacto de 0,28 ponto percentual.
Início do ano letivo justifica os avanços significativos no mês. Os aumentos mais expressivos envolvem o reajuste das mensalidades escolares, com destaque para ensino fundamental (7,51%), ensino médio (7,27%), pré-escola (7,02%), creche (+5,28%) e ensino superior (+4,11%).
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