O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que não aceitou a criação de um Estado palestino em reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na segunda-feira (29). O líder israelense está sendo alvo de críticas e pressões internas por causa do acordo.
A proposta condiciona a existência do Estado palestino ao avanço da reconstrução de Gaza e a reformas na Autoridade Palestina. Só então haveria condições para seguir “em direção à autodeterminação e ao Estado palestino, reconhecido como a aspiração do povo palestino”.
O plano dos Estados Unidos também prevê a retirada gradual das Forças de Defesa de Israel da Faixa de Gaza após o acordo ser fechado. No entanto, mesmo tendo afirmado apoiar a proposta ao lado de Trump, Netanyahu declarou que o Exército permanecerá na maior parte do território.
"Nós vamos recuperar todos os nossos reféns, vivos e bem, enquanto o Exército permanecerá na maior parte da Faixa de Gaza", disse.
A proposta de paz apresentada pelos Estados Unidos foi mal-recebida por parte do governo de Israel. O ministro das Finanças do país, Bezalel Smotrich, classificou o plano de Trump para acabar com a guerra como "um fracasso diplomático estrondoso".
Em uma rede social, Smotrich afirmou que o documento de 20 pontos é uma "mistura intragável" e "desatualizada". Disse ainda que representa "um retorno à concepção de Oslo".
O comentário é uma referência ao acordo de 1993 entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), com mediação da Noruega. O pacto buscava a paz com reconhecimento mútuo, mas não foi concretizado.
Segundo o ministro das Finanças, o plano de Trump ignora "as lições de 7 de outubro de 2023", data do ataque do Hamas contra Israel que deu início à guerra.
Netanyahu se encontra em uma situação deliciada em Israel. Pesquisas indicam que a população está cansada da guerra, enquanto famílias de reféns exigem uma solução rápida. Ao mesmo tempo, ministros podem derrubar o governo se considerarem haver concessões excessivas para a paz.
De acordo com o jornal Times Of Israel, uma pesquisa feita na noite de segunda-feira pela Universidade Hebraica de Jerusalém indicou que 71% dos israelenses apoiam o plano dos Estados Unidos. Por outro lado, apenas 12% acreditam que ele será executado.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante anúncio na Casa Branca, em 29 de setembro de 2025 — Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
1 mês atrás
8
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/z/K/KR5NSWRwSPvIhbqf26iA/afp-20251031-82mr9e8-v1-midres-presidenttrumpdepartsfromjointbaseandrewsforflor.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/A/a/Xo3pcjTFuva3VcPTlnqw/afp-20251103-82tk988-v1-midres-afghanistanearthquake.jpg)
/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/B/S/l1bWHbS7yxMSSSUllZ3Q/fotojet-2025-07-19t112604.247.jpg)

:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro