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Prévia da inflação acelera, Fed publica o Livro Bege: os destaques de hoje

Prévia da inflação sobe 0,20% em novembro

  • O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), considerado a prévia da inflação oficial, registrou alta de 0,20% em novembro, ligeiramente acima dos 0,18% observados em outubro. O dado veio acima das expectativas do mercado, cuja mediana apontava para um avanço de 0,18% no mês, segundo pesquisa da Reuters.
  • O maior impacto individual veio do grupo Despesas pessoais, com alta de 0,85%, puxando a inflação com contribuição de 0,09 ponto percentual (p.p.). Itens ligados a serviços, como pacotes turísticos e recreação, seguem pressionando o índice, refletindo a retomada da demanda neste setor.
  • Com o resultado, o IPCA-15 acumula alta de 4,15% no ano e de 4,50% em 12 meses, abaixo dos 4,94% registrados no período imediatamente anterior. Apesar da desaceleração em relação a novembro de 2024 (quando o índice foi de 0,62%), o resultado mantém o IPCA-15 dentro do teto da meta de inflação definida pelo Banco Central.

Fed divulga o Livro Bege em meio a apagão de dados oficiais

  • O Federal Reserve publica nesta quarta-feira (26) o Livro Bege, relatório que reúne percepções regionais sobre a economia dos EUA e que ganha relevância extra num cenário de escassez de dados oficiais.
  • A recente paralisação parcial do governo americano atrasou ou cancelou a divulgação de indicadores importantes de emprego e inflação, o que deixa o mercado mais dependente de informações qualitativas para entender o ritmo da economia.
  • A leitura de hoje será observada como uma espécie de "termômetro alternativo" para avaliar se a desaceleração econômica está, de fato, em curso, percepção que vem sustentando a aposta majoritária de mais um corte de juros na reunião do Fed marcada para os dias 9 e 10 de dezembro.
  • O foco estará nos relatos sobre consumo, mercado de trabalho e pressão de preços. Se os distritos descreverem um ambiente ainda aquecido, com empresas mantendo contratações e repasses de custos, o mercado pode adotar uma postura mais cautelosa quanto à magnitude dos cortes. Mas, se o documento apontar sinais mais claros de fraqueza, como congelamento de contratações e necessidade de descontos para sustentar vendas, isso tende a reforçar o cenário atual de flexibilização monetária.

Veja o fechamento de dólar e Bolsa na terça (25):

  • Dólar: -0,35%, a R$ 5,376
  • B3 (Ibovespa): +0,41%, aos 155.910,19 pontos.
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