8 meses atrás 142

Prévia da inflação assusta; o que esperar para o resto do ano?

A alta modesta de janeiro se deveu, em parte a um bônus de Itaipu, transferido a 75 milhões de contas de energia elétrica. A alta forte de fevereiro se explica pela reversão das tarifas de energia muito baixas de janeiro. Também pesaram no IPCA-15 de fevereiro as altas de preços em Educação, uma pressão sazonal, típica de fevereiro, e perfeitamente previsível.

Não se deve esperar, contudo, alívio muito expressivo na marcha da inflação, depois que a trajetória de alta dos preços entrar numa etapa de "normalidade".

Mesmo com a variação mensal do IPCA rodando, de março a dezembro, em torno de 0,5%, as perspectivas são de que a inflação feche 2025 com alta nas vizinhanças de 5,5%, acima dos 4,83% de 2024, e superando novamente o teto do intervalo de tolerância do sistema de metas, que é de 4,5%, para um centro de 3%.

Já estão consideradas, nestas estimativas, a possibilidade de o governo procurar reverter a tendência de desaceleração da atividade com medidas de estímulo ao consumo. Este é o caso, por exemplo, da ampliação do crédito consignado para todos os trabalhadores do setor privado.

Gangorra no preço dos alimentos

Má notícia é que, no caso dos alimentos, as projeções estão apontando que os preços, em seu conjunto, cederão pouco em 2025, em relação à alta de 2024. Apesar das boas safras previstas, se, no ano passado, os preços dos alimentos no domicílio subiram 8%, previsões são de alta de 7,5%, em 2025.

Leia o artigo inteiro

Do Twitter

Comentários

Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro