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Prévia do PIB volta a subir após 3 meses, puxada por agronegócio

Trimestre encerrado em agosto com alta. Na base de comparação trimestral, o IBC-Br fechou os três meses até agosto com avanço de 0,9%.

Variação no ano segue positiva. O IBC-Br segue acima dos patamares de um ano atrás. No acumulado de 2025, o indicador sobe 2,6%. Já na comparação com agosto de 2024, o indicador subiu 0,1%. E no acumulado em 12 meses, a variação da prévia do PIB é de 3,2%.

Desempenho melhor no setor agropecuário. Os dados do IBC-Br mostram que o setor avançou 3,9% em julho. No ano, o desempenho do campo acumula crescimento de 14,1%. O setor de serviços também apresentou variação positiva em agosto, de 0,6%, chegando a 2% neste ano.

Atividade na indústria tem retração. Já no setor industrial, o desempenho da atividade desacelera, com queda de 0,8% em agosto. O setor segue com variação positiva no ano, de 1,7%, mas abaixo do acumulado em 12 meses, de 2,1%, o que sinaliza desaquecimento.

Juros elevados impactam produção. Mais dependente do crédito, a indústria tem desaceleração neste ano como reflexo do maior custo financeiro para empresas e consumidores provocado pelo juros em meio à taxa básica de juros Selic elevada pelo Banco Central a 15% ao ano, o maior nível desde 2006. Essa política está sendo usada para desaquecer o consumo, desestimular reajustes de preços e, assim, reduzir a inflação.

O que é o IBC-Br

Indicador é calculado a partir de uma base similar à do IBGE. Com divulgações mensais, a coleta de dados do Banco Central é classificada como a "prévia do PIB" por antecipar o andamento da atividade econômica. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apresenta os dados sobre o desempenho da economia apenas a cada período de três meses.

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