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Previsões são de inflação acima do teto em 2025, repetindo 2024

Depois da alta de 0,54% em dezembro, com núcleos de inflação em elevação e revelando pressões à frente, janeiro pode apresentar estabilidade ou até ligeira deflação ante o mês anterior. Alimentos podem influir menos, mas o principal elemento para essa redução virá do pagamento pela hidrelétrica de Itaipu de um bônus determinado pela agência reguladora de energia elétrica (Aneel).

Um rebote desse bônus, que fará os preços do grupo Habitação recuar mais de 3%, no primeiro mês do ano, jogará a inflação de fevereiro para próximo de 1,5% sobre janeiro. Daí em diante, a inflação mensal, ao longo de 2025, não deve passar de 0,5%.

Pico de 5,5% de alta em agosto

No segundo semestre, exceto em dezembro, as projeções, neste início de ano, são de altas mensais abaixo de 0,3 (0,5%, em dezembro). Alimentos, um pouco menos do que em 2024, e serviços, ainda em razão da boa situação do mercado de trabalho, serão os puxadores da inflação para cima.

Os efeitos da alta na cotação do dólar, de acordo com as projeções para a inflação do grupo "artigos de residência", onde se encontram os itens mais afetados pela taxa de câmbio, tendem a se elevar abaixo de 5%, em 2025.

A marcha da inflação nos mesmos meses de 2024 fará com que os picos da inflação acumulada em 12 meses ocorram justamente no segundo semestre. As previsões apontam alta em 12 meses de 5,5%, no mês de agosto, refluindo a cada mês até o fim do ano para os 4,7% projetados no fechamento de 2025.

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