"Em discussão com o Rei e minha família, tanto imediata quanto externa, concluímos que as constantes acusações contra mim me desviam do trabalho de Sua Majestade e da Família Real. Decidi, como sempre, priorizar meu dever para com minha família e meu país. Mantenho minha decisão de cinco anos atrás de me afastar da vida pública.
Com a concordância de Sua Majestade, sentimos que devo agora dar um passo adiante. Portanto, não usarei mais meu título nem as honras que me foram conferidas. Como já disse, nego veementemente as acusações contra mim".
O príncipe Andrew, afastado da vida pública devido à amizade com um empresário acusado de abuso sexual de menores, se envolveu em um outro escândalo. Agora, o caso está relacionado à conexão dele com um suposto espião chinês. As informações foram divulgadas pela imprensa britânica nesta sexta-feira (13).
O suposto espião foi descrito como alguém próximo ao príncipe, que é irmão do rei Charles III. A Justiça britânica decidiu na quinta-feira (12) que o chinês está proibido de entrar no país.
Segundo o Ministério do Interior, o suposto espião estava envolvido em "atividades secretas e enganosas" em favor do Partido Comunista da China. Além disso, ele foi considerado uma ameaça à segurança nacional.
O homem, de 50 anos, foi identificado apenas como "H6". A Justiça concluiu que o suposto espião poderia "facilitar relações entre altos funcionários chineses e personalidades britânicas que poderiam ser exploradas" por autoridades de Pequim.
A proximidade de "H6" com o príncipe era tamanha que Andrew chegou a convidá-lo para sua festa de aniversário em 2020, segundo informações reveladas pela Justiça. Além disso, o suposto espião também tinha permissão para agir em nome do príncipe na busca por investidores chineses.
O ex-secretário de Estado de Segurança Tom Tugendhat declarou à BBC que o caso era "extremamente embaraçoso".
Por sua vez, o gabinete do príncipe Andrew afirmou em um comunicado nesta sexta-feira que "seguiu as orientações" do governo e "encerrou qualquer contato" com o indivíduo "assim que surgiram preocupações".
Andrew, de 64 anos, renunciou às funções reais em 2019 devido aos laços com o empresário americano Jeffrey Epstein, que foi acusado de abuso sexual de menores e se suicidou na prisão. O príncipe também foi alvo de acusações de agressão sexual.
Em fevereiro de 2022, Andrew chegou a um acordo amigável com uma mulher que o acusou de tê-la agredido sexualmente em 2001. À época, ela tinha 17 anos e fazia parte da rede de tráfico de menores chefiada por Epstein.
O príncipe sempre negou as acusações.

Príncipe Andrew perde títulos por acusação de abuso sexual

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