No percurso do processo, que pode durar entre alguns anos até vários séculos, geralmente são requeridas as "comprovações" de dois fatos considerados milagrosos, como curas não explicadas pela ciência. O primeiro "milagre" faz o beato, o segundo faz o santo.
Para seguir adiante, cada etapa do processo tem de passar pelo crivo de teólogos e especialistas da Congregação.
O mais famoso deles é o promotor da fé, a figura do processo encarregada de defender os interesses da Igreja e apontar falhas ou incorreções no processo. Ele paira no imaginário popular como o "advogado do Diabo", apelido considerado ofensivo no pequeno círculo burocrático da santificação.
Como qualquer monarquia absolutista que se preze, a palavra final sobre todas as etapas do processo - se vai ser beato, se vai ser santo - cabe única e exclusivamente ao papa. Em casos especiais, o papa pode decidir beatificar e canonizar sem milagre algum. É o que se chama em jargão canônico de canonização equipolente.
Para quem não pode contar com a canetada papal, a figura central do processo é o postulador, uma espécie de despachante ou advogado do candidato a santo que toca o dia a dia da causa.
Pode ser um religioso que trabalha de graça em favor de uma causa de sua ordem religiosa ou um profissional credenciado junto à congregação que cobra honorários (de quem propôs a causa).

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6 meses atrás
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