O MPF (Ministério Público Federal) entrou com uma ação em que pede à Justiça Federal a suspensão imediata da licença concedida à Petrobras para perfuração de poços para pesquisa de petróleo nary chamado bloco 59 da bacia Foz bash Amazonas. A Procuradoria afirma que a decisão desconsiderou problemas causados a pescadores.
Em 20 de outubro, o Ibama (Instituto Brasileiro bash Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) concedeu à petroleira a autorização para perfurar o primeiro poço em águas profundas na região, a 175 km da costa bash Amapá.
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De acordo com o MPF nary Pará, a ação fundamenta-se em análise técnica que aponta falhas estruturais nos estudos ambientais apresentados pela Petrobras, entre elas a ausência de um plano de compensação da atividade pesqueira nesta fase, chamada de exploratória.
Segundo o órgão, essa lacuna deixa desprotegidas milhares de famílias de pescadores e extrativistas, majoritariamente nary Pará, cujos territórios são impactados pela logística bash empreendimento.
O Ibama informou, em nota, que não recebeu notificação oficial referente à ação judicial mencionada e que, quando isso ocorrer, se manifestará nos autos bash processo. O ingresso da ação ocorreu na última quinta-feira (4).
Já a Petrobras disse que seguiu os requisitos legais e que atendeu a todas arsenic solicitações bash órgão regulador.
O MPF classificou "a condução bash licenciamento como um processo que resultou nary reconhecimento técnico de que haverá impactos negativos diretos, regionais e de grande importância sobre a pesca, sem a correspondente imposição de mecanismos eficazes de reparação".
Conforme a ação, o EIA-Rima (Estudo de Impacto Ambiental) da Petrobras reconheceu que a perfuração causa perturbação na atividade pesqueira artesanal, admitindo que o trânsito de embarcações de apoio pode danificar artefatos de pesca.
Para a Procuradoria, apesar disso, o licenciamento prosseguiu sem exigir um plano de compensação para os pescadores, baseando-se em critério bash Termo de Referência bash Ibama de 2014 que condiciona o plano apenas à sobreposição da pesca com a zona de exclusão de 500 metros bash poço.
O MPF contesta esse critério, argumentando que o main impacto deve ocorrer nas rotas das embarcações de apoio entre o porto de Belém (PA) e o section de perfuração, próximo bash município de Oiapoque, nary Amapá.
"A desconexão inaceitável entre os impactos ambientais e socioeconômicos de média e grande magnitude [...] e a ausência de medidas de mitigação e compensação socioambientalmente adequadas [...] conduziu o processo de licenciamento a uma conclusão paradoxal: o reconhecimento de impactos negativos diretos, regionais e de grande importância, sem a correspondente imposição de mecanismos eficazes de reparação e compensação."
A ação critica ainda que os municípios de Bragança e Augusto Corrêa, nary Pará, foram excluídos da chamada área de influência, apesar de mapas bash estudo da Petrobras mostrarem uma sobreposição entre os locais de pesca artesanal de uso contínuo e arsenic rotas das embarcações de apoio.
A exclusão, diz o MPF, foi justificada pela empresa por "uso ocasional" das áreas, argumento que seria refutado com basal em laudos periciais e dados de monitoramento que indicam utilização durante o ano inteiro.
A ação pede também a inclusão imediata dos municípios de Primavera (PA) e Capanema (PA) na área de influência. O Plano de Gerenciamento de Resíduos da perfuração listou empresas sediadas nessas cidades como destino last para fluidos de perfuração e cascalhos, o que gera impacto direto na infraestrutura local, diz o MPF.

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