Cerca de uma hora depois da cerimônia de posse de Guilherme Boulos (PSOL) como ministro da Secretaria-Geral da Presidência, o PSOL se alinhou ao PL e ao Novo na tentativa de adiar a votação de um projeto no qual foram inseridas medidas fiscais com as quais o governo Lula conta para melhorar suas contas.
O projeto, relatado pelo ex-ministro das Comunicações Juscelino Filho (União Brasil-MA), incluiu "jabutis", como são chamadas as matérias alheias ao tema original da proposta, que é a atualização de preços de imóveis. Foram resgatados pontos relativos a arrecadação e corte de gastos que estavam na MP (medida provisória) dos impostos, derrubada pela Câmara dos Deputados no início de outubro.
O texto foi alvo de um requerimento de adiamento de votação, apoiado por PL, pela federação PSOL-Rede e pelo Novo, além da minoria e da oposição.
Ao orientar favoravelmente ao adiamento da votação, o deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ) argumentou que o projeto tinha três elementos oriundos da MP derrubada dos quais a bancada discordava: o endurecimento de regras do seguro-defeso, mudanças no Atestmed (sistema online para concessão de auxílio-doença do INSS sem precisar de perícia presencial) e a inclusão do Pé-de-Meia no cálculo do piso de despesas com educação.
"Para que a gente tenha mais tempo, inclusive para discutir de fato como essas coisas devem ser ou não aprovadas no Congresso, nós somos sim pelo adiamento da votação", disse. O requerimento foi derrotado por 148 votos sim e 276 não.
Boulos assumiu nesta quarta-feira (29) com um discurso voltado a inflamar movimentos sociais e as bases do governo Lula.

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