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PT vai fechar questão contra 'PL da Dosimetria', diz presidente do partido

"Nenhuma chance de redução de penas", respondeu à coluna o líder da oposição na Câmara, deputado Coronel Zucco. "Nossa questão é justiça. O Brasil já fez anistia, inclusive com crimes hediondos", arremata.

Animados com as manifestações de rua que levaram milhares às ruas em todo o país, deputados do PT vão tentar derrotar a pauta da anistia no voto. "Não é correto ceder (a favor da redução de penas). Não vamos votar a favor dessa ação antidemocrática. Não vai prosperar no Senado e menos ainda no STF", afirma o deputado Rogério Correia, vice-líder do PT.

Até as vozes mais moderadas do PT, que votaram a favor da PEC da Blindagem em troca de derrubar a urgência da anistia, veem como mais difícil qualquer acordo após a péssima repercussão nas ruas e nas redes. Mas admitem que o centrão, com apoio de alguns parlamentares da esquerda e da direita, pode tentar levar a pauta adiante. "Acho que eles podem tentar levar adiante sozinhos", disse um petista graúdo.

Edinho Silva aposta no Senado para frear a anistia, assim como acontece com a PEC da Blindagem. "Acho que se passar na Câmara, não passa no Senado", comenta.

Líderes do centrão próximos a Hugo Motta admitem a dificuldade. "Qualquer acordo sempre é difícil, ainda mais num país dividido. Mas cabe ao Congresso construir pontes e garantir a democracia, com seu pluralismo de pensamento. Ao Congresso sempre caberá o meio termo, mesmo pagando a conta de nunca agradar a todos", pondera o líder de um grande partido de centro.

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