
A temporada de balanços do terceiro trimestre mostrou que as principais empresas com ações negociadas na Bolsa brasileira conseguiram vender mais, apesar da desaceleração da economia, mas tiveram o crescimento do lucro corroído pelos juros mais elevados no país em 20 anos. Nesse cenário, segundo profissionais de mercado, os setores menos endividados e com menor dependência do crédito para vender chegam ao quarto trimestre deste ano com maior potencial para entregar ganhos aos investidores.
O que aconteceu
Empresas com ações em Bolsa venderam mais, mas lucraram menos no terceiro trimestre. As companhias listadas na B3 reportaram para o terceiro trimestre deste ano receitas de R$ 898,8 bilhões, crescimento de 3,6% ante igual período de 2024, segundo levantamento da consultoria Elos Ayta, que analisou 268 empresas com demonstrações publicadas na CVM. Já o lucro líquido desse grupo recuou 9,2% nessa mesma base de comparação, para R$ 79,1 bilhões.
Despesas financeiras impactam lucro líquido. O aumento da taxa básica de juros Selic, de 10,50% em setembro do ano passado, para os atuais 15% ao ano, maior patamar desde 2006, aumentou os custos financeiros das companhias, que gastaram mais para rolar dívidas e tomar novos empréstimos. As despesas financeiras dessas companhias aumentaram 21,6%, para R$ 85,8 bilhões. Com isso, o saldo financeiro desse grupo piorou em 20,4%, atingindo R$ 48,4 bilhões.

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