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Qual a idade dos eletrodomésticos? 8 dicas para saber quando trocar

A vida útil de eletrodomésticos como geladeira, fogão e máquinas de lavar pode ser longa, dependendo do modelo e dos cuidados com a manutenção. No entanto, chega um momento em que, apesar de ainda funcionarem, a troca pode ser necessária. Se começarem a emitir ruídos estranhos, apresentarem aumento no consumo de energia ou defeitos frequentes, por exemplo, é hora de considerar a compra de um modelo mais novo. Porém, identificar esses sinais pode ser difícil, sendo importante ter uma noção da "idade" de cada aparelho. Pensando nisso, o TechTudo preparou um guia para ajudar a entender até quando os dispositivos costumam durar. Confira!

 Reprodução/Freepik Qual a vida útil de cada eletrodoméstico: veja quanto tempo duram geladeira, fogão e mais — Foto: Reprodução/Freepik

Quando trocar os eletrodomésticos: sinais comuns de desgaste

Eletrodomésticos costumam mostrar sinais de desgaste com o tempo. Se os problemas se tornarem frequentes, o custo com consertos e manutenções pode não compensar, tornando a troca por um modelo novo a melhor opção. A seguir, confira alguns sinais de que está na hora de substituir o aparelho:

  1. Aumento na conta de luz
  2. Desempenho abaixo do esperado
  3. Necessidade de reparos frequentemente
  4. Ruídos e falhas esquisitas
  5. Tecnologia obsoleta
  6. Custo alto de reparação
  7. Desgaste das peças
  8. Falta de garantia

1. Aumento na conta de luz

Um dos sinais de que é hora de trocar um eletrodoméstico é o aumento no consumo de energia. Aparelhos como geladeiras e máquinas de lavar, por exemplo, podem consumir mais luz com o desgaste das peças, já que o motor precisa trabalhar dobrado para manter o desempenho. Além disso, problemas na vedação e drenagem também impactam na eficiência.

Logo, se notar um aumento inesperado na conta de luz, pode ser um sinal de que algum equipamento não está funcionando da melhor forma. Vale lembrar que aparelhos antigos não contam com a tecnologia dos modelos mais novos, que ajudam a reduzir o consumo. Nesse caso, também vale a pena investir em um modelo mais moderno, com boa classificação energética.

2. Desempenho abaixo do esperado

Uma geladeira que não mantém os alimentos bem refrigerados, um micro-ondas que não aquece direito ou uma máquina de lavar que suja as roupas são sinais de que o eletrodoméstico está perdendo eficiência. Se você já fez uma revisão e não encontrou problemas aparentes, isso pode ser resultado do desgaste pelo tempo de uso, afetando o desempenho do aparelho. Ao longo do tempo, isso pode gerar frustração e impactar a conta de energia. Um modelo novo, por outro lado, oferece melhor performance e pode contar com funcionalidades que facilitam o dia a dia.

 Reprodução/Freepik A queda no desempenho é um dos sinais de que o aparelho é antigo e deve ser trocado — Foto: Reprodução/Freepik

3. Necessidade de reparos frequentemente

Fazer reparos constantes no eletrodoméstico pode sair mais caro do que investir na compra de um novo. Afinal, dependendo do tipo de conserto e necessidade de substituição de peças, o valor pode ser alto, além do risco de o problema voltar a aparecer. Logo, se o custo do conserto for superior a 50% do preço do eletrodoméstico, e considerando o tempo de uso, pode ser mais vantajoso investir em um modelo novo.

Outro ponto que vale destacar é que alguns fabricantes descontinuam a produção de peças para modelos mais antigos, o que pode dificultar reparos. Ao avaliar o custo-benefício de continuar consertando um eletrodoméstico, considere o preço de um novo em comparação com as despesas que você já teve.

4. Ruídos e falhas esquisitas

Quando um eletrodoméstico começa a fazer ruídos estranhos ou apresenta falhas recorrentes, é sinal de que algo não está funcionando corretamente. Se os problemas se tornarem frequentes, o equipamento pode parar de funcionar de repente, causando transtornos. Além disso, dispositivos barulhentos costumam ser ineficientes e podem representar riscos de segurança, como curto-circuitos. Por isso, é importante ficar atento durante o uso e observar se há algum barulho diferente.

 Reprodução/Freepik Eletrodomésticos que precisam de reparos constantes podem sair mais caro do que a compra de um novo — Foto: Reprodução/Freepik

Com o tempo, um eletrodoméstico antigo pode se tornar desatualizado em relação às tecnologias mais recentes, o que resulta em maior consumo de energia, menos recursos e, muitas vezes, falta de compatibilidade com soluções modernas, como sistemas inteligentes. Portanto, substituir o aparelho pode ser uma boa escolha, não apenas pelas funções mais avançadas, mas também pelo desempenho superior. Isso porque os aparelhos modernos são equipados com motores mais eficientes e sistemas com sensores, que otimizam o uso de recursos como água e energia elétrica, além de ajudarem a reduzir o impacto ambiental.

6. Custo alto de reparação

Modelos antigos podem exigir reparos caros, pois algumas peças são difíceis de encontrar e o conserto pode ser mais complexo. Além disso, manutenções em componentes elétricos, painéis eletrônicos ou motores tendem a ter custos elevados, e mesmo após o reparo, não há garantia de que o aparelho vá funcionar por muito tempo. Por isso, considerar a compra de um modelo novo pode ser uma escolha mais vantajosa, já que ele oferece a garantia do fabricante e uma vida útil mais longa.

O desgaste de peças como mangueiras ressecadas, botões que não funcionam ou problemas na vedação indicam que o eletrodoméstico já tem um bom tempo de uso. Embora seja possível substituir muitas dessas partes, é importante lembrar que outros componentes, como motores e placas eletrônicas, também podem estar próximos do fim da vida útil. Nesse caso, os reparos tendem a se tornar mais frequentes, o que faz com que os gastos com técnicos e peças novas não compensem. Continuar utilizando o aparelho nessas condições pode comprometer sua segurança e eficiência, aumentando o risco de falhas mais graves.

 Reprodução/Freepik Eletrodomésticos muito antigos podem ter conserto mais caro e dificuldade em achar peças — Foto: Reprodução/Freepik

A maioria dos eletrodomésticos novos oferece garantia de fábrica, que cobre defeitos e falhas iniciais. Geralmente, o prazo é de 1 ano, mas para itens de maior valor, como geladeiras e máquinas de lavar, pode ser estendido, incluindo componentes como o motor. Enquanto o aparelho estiver dentro da garantia, qualquer problema – desde que não seja causado por mau uso – será resolvido pela assistência técnica sem custos para o consumidor.

Após o fim da garantia, os custos de manutenção ficam por conta do proprietário, e, se o aparelho começar a apresentar falhas, pode ser o momento ideal para considerar a troca por um modelo mais moderno, com nova cobertura.

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