Ameaçada de prisão após as eleições venezuelanas, Corina Machado tem 57 anos e nasceu na capital Caracas. Ela é de uma família conservadora e católica. Também é engenheira industrial de formação, além de professora e política.
A autoridade eleitoral venezuelana, porém, proclamou Maduro eleito para um terceiro mandato de seis anos após as eleições presidenciais de 28 de julho do mesmo ano, sem apresentar os detalhes da apuração, como determina a lei.
Machado enfrentou uma série de desafios enquanto percorreu o país para fazer campanha para González: caminhou por rodovias, andou de motocicleta, buscou abrigo na casa de apoiadores e viu seus colaboradores mais próximos serem presos e perseguidos.
Alimentada pelo impedimento de concorrer às eleições, a líder da oposição venezuelana se tornou a força motriz da principal coalizão de oposição e um símbolo de esperança, coragem e perseverança para milhões de venezuelanos.
Machado é um "símbolo de resistência ao regime", disse Michael Shifter, acadêmico e ex-presidente do Inter-American Dialogue, um think tank com sede em Washington. "Seus esforços para desafiar o partido governista lhe renderam a admiração de muitos eleitores que a veem como o "instrumento para uma transformação na Venezuela", acrescentou Shifter.
Edmundo González Urrutia (à esquerda) foi escolhido candidato de consenso pela coalizão de oposição após cassação da candidatura de María Corina Machado (à direita) — Foto: EPA/BBC
Um ano depois, ela despertou a raiva de Chávez e seus aliados novamente ao viajar para Washington para se encontrar com o presidente George W. Bush no Salão Oval. Chávez considerava Bush um adversário.
Ela entrou formalmente na arena política em 2010, quando foi eleita para um assento na Assembleia Nacional, recebendo mais votos do que qualquer aspirante a legislador antes dela. Foi a partir dessa posição que ela interrompeu audaciosamente Chávez enquanto ele se dirigia ao legislativo e chamou sua expropriação de empresas de roubo.
Embora María Corina Machado tenha vencido as primárias organizadas pela oposição em 2023 para escolher o candidato que disputará a presidência da Venezuela, não poderá participar das eleições. — Foto: Gaby Oráa/Reuters
Machado, mãe de três filhos, revelou suas aspirações presidenciais dois anos depois. Ela ficou em terceiro lugar na disputa para ser a candidata presidencial da Mesa de Unidade Democrática.
Entre 2011 e 2014, Corina foi deputada na Assembleia Nacional da Venezuela. Considerada combativa, ela se destacou por fazer críticas tanto ao regime, quanto à oposição. Ficou conhecida por liderar a oposição mais linha-dura contra o então presidente Hugo Chávez.
Também se opôs tanto ao autoproclamado governo interino de Juan Guaidó quanto ao setor mais moderado da oposição, que queria derrotar Maduro pela via eleitoral.
Corina Machado foi uma das principais articuladoras das manifestações contra o governo de Maduro em 2014, e teve o mandato cassado.

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9 meses atrás
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