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Quem eram jovens torturadas e mortas em transmissão ao vivo na Argentina

Os corpos de Brenda Castillo e Morena Verri, de 20 anos, e Lara Gutiérrez, de 15, foram encontrados esquartejados em uma casa ligada a uma organização criminosa, menos de uma semana após terem sido vistos pela última vez.


  • Brenda Castillo e Morena Verri, de 20 anos, e Lara Gutiérrez, de 15, foram vistas pela última vez em 19 de setembro, na região metropolitana de Buenos Aires.

  • Os corpos delas foram encontrados esquartejados em uma casa ligada a uma organização criminosa. A tortura do trio e, posteriormente, seu assassinato, foram transmitidos ao vivo nas redes sociais.

  • O caso está em segredo de Justiça e já resultou em 12 prisões.

  • Segundo a principal linha de investigação da polícia, as mortes foram um acerto de contas ordenado por um traficante foragido, como parte de uma vingança.

Jovens foram vistas entrando em carro antes de serem achadas mortas em Buenos Aires

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O triplo homicídio das três jovens argentinas confirmado nesta quinta-feira (25) em Buenos Aires abalou a Argentina pela brutalidade dos crimes. Brenda Castillo e Morena Verri, de 20 anos, e Lara Gutiérrez, de 15, eram do distrito de La Matanza e, segundo o Clarín trabalhavam como profissionais do sexo; as famílias não confirmam essa informação.

De acordo com o jornal argentino "La Nación", as jovens foram esquartejadas em uma casa ligada a uma organização criminosa. O secretário de Segurança de Buenos Aires, afirmou que a tortura e o assassinato das jovens foram transmitidos ao vivo nas redes sociais para um pequeno grupo de cúmplices, de cerca de 45 pessoas.

"Isso acontece com quem rouba minhas drogas", teria dito um dos líderes durante a transmissão.

Morena Verdi, Brenda Castillo e Lara Gutiérrez — Foto: Redes sociais / Reprodução

As três mulheres foram identificadas como:

  • Brenda Castillo, de 20 anos, mãe de uma criança;
  • Morena Verri, 20 anos;
  • Lara Morena Gutiérrez, de 15 anos.

Elas eram do distrito de La Matanza, o mais populoso dos 135 distritos da província de Buenos Aires, e trabalhavam como profissionais do sexo.

De acordo com o jornal argentino La Nación, Brenda tinha 20 anos e era descrita pela família como uma jovem dedicada ao filho pequeno. Seu pai contou que a criou desde muito cedo, tentando ser o melhor pai possível apesar das dificuldades. A mãe, emocionada, disse que a filha era “uma boa menina” e exigiu justiça: “Eles a tiraram de mim e eu quero que paguem por tudo o que me fizeram”.

Segundo a autópsia, Brenda foi esfaqueada no pescoço, agredida no rosto e morta com um golpe que esmagou sua face. Depois, teve o abdômen aberto pelos assassino.

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