Publicado 23.11.2023 05:43 Atualizado 23.11.2023 06:10
© Reuters. Randolfe comemora suspensão de aumento de 44% da energia no AP
O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), comemorou uma decisão liminar (emergencial e provisória) que barra um aumento de 44% no preço da energia no Amapá.
Em um vídeo publicado no X na noite de 4ª feira (23.nov.2023), Randolfe leu um trecho da decisão da Justiça Federal do Estado: “Defiro o pedido liminar e determino que a Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] suspenda a revisão tarifária extraordinária pretendida pela CEA Equatorial (BVMF:)”.
Quando o possível reajuste foi anunciado, Randolfe e outros políticos do Amapá fizeram esforços para reverter a medida. “Essa é uma vitória dos amapaenses. Quando eu disse que nós não aceitaríamos que os amapaenses pagassem essa conta, foi por isso. (…) Está suspenso o reajuste tarifário”, comemorou o senador.
Assista (1min03s):
Vitória do povo do Amapá! Nosso pedido foi acatado e saiu a liminar que barra o aumento da energia no estado. Nós falamos que não íamos desistir e conseguimos! O povo amapaense merece respeito e dignidade!Não vai ter aumento da conta de luz! pic.twitter.com/ZItRANACbI
— Randolfe Rodrigues (@randolfeap) November 23, 2023
REAJUSTE
A revisão tarifária da Equatorial Amapá, antiga CEA (Companhia de Eletricidade do Amapá), foi proposta pela Aneel em 12 de setembro e entrou em consulta pública.
A agência reguladora sugeriu reajustes por grupos de consumo:
- consumidores residenciais: 43,90%;
- clientes alta tensão: 43,71%;
- clientes baixa tensão: 46,70%;
- efeito médio ao consumidor: 44,41%.
Segundo a Aneel, os itens que mais impactaram a revisão tarifária da empresa foram o aumento nos custos com encargos setoriais, pressionados pelo empréstimo da conta escassez hídrica que, no caso da Equatorial Amapá, serviu para pagar pendências de anos anteriores.
Também pesou o aumento nos custos das atividades de distribuição da concessionária e nos investimentos realizados na área de concessão desde 2017. O motivo, de acordo com a agência, é a baixa densidade demográfica do Estado, com unidades consumidoras dispersas.
A empresa atende a mais de 211 mil unidades consumidoras de energia elétrica em todos os 16 municípios amapaenses.

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