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Rede de prostituição comandada por brasileiras em Portugal usava spas de fachada

Segundo a comissária Carina Alves, que foi responsável pelas investigações do caso, a operação durou mais de dois anos no país europeu até chegar às brasileiras. A Polícia de Segurança Pública de Portugal foi responsável pelas prisões.

“O crime foi descoberto depois de mais de dois anos de investigação sobre uma suspeita que caía sobre dois spas. Somente depois de dois anos conseguimos identificar a natureza do crime que elas praticavam e ambas respondem por lenocínio, já que tinham uma espécie de sociedade”.

Segundo as investigações da polícia portuguesa, além da prática de exploração sexual, o grupo do qual Regina e Jacimara chefiavam é acusado de sonegação contra o sistema previdenciário de Portugal.

Ainda segundo a comissária, as brasileiras eram sócias de espaços dedicados exclusivamente para prostituição, mas que era divulgado como SPA. “Foi um longo período de investigação até conseguirmos confirmar o caso. A rede de prostituição era difundida como SPA até mesmo nas redes sociais”.

SPA funcionava como casa de prostituição, em Lisboa — Foto: Divulgação

Nas redes sociais, o SPA que funcionava como casa de prostituição dizia unir o bem estar físico e mental, além de realizar terapias de relaxamento que oferecem “experiências sensoriais intensas”.

Regina e Jacimara respondem por "lenocínio", que é uma prática criminosa que consiste em facilitar ou promover a prática da prostituição de pessoas ou ainda tira proveito das vítimas. O caso segue sendo investigado no país europeu até o julgamento, que ainda não foi marcado.

A investigação que prendeu as duas brasileiras foi desencadeada durante a operação "Last Massage", que teve seis pessoas como alvo. Três delas tiveram prisão preventiva decretada e outras três deverão se apresentar periodicamente à justiça do país.

Além dos nomes de Regina e Jacimara, os outros suspeitos não foram divulgados.

Durante a operação foram apreendidos cerca de 107 mil euros em espécie, dois cheques bancários que totalizam 10 mil euros e documentos que comprovam a atuação do grupo criminoso.

Segundo a Polícia de Segurança Pública de Portugal, durante a operação, os agentes apreenderam:

  • 1 arma de fogo calibre 22;
  • 2 carregadores;
  • 2 espingardas calibre 12;
  • 32 munições calibre 12;
  • 9 spray gás OC;
  • 17 celulares;
  • 8 computadores;
  • 3 tablets;
  • 18 dispositivos de armazenamento portátil;
  • 1 sistema de vídeo vigilância;
  • 1 dispositivo portátil de comunicação por rádio.

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