Redmi Note 11S ainda vale a pena em 2025? Veja prós e contras

Por outro lado, o Redmi Note 11S apresenta limitações que merecem ser consideradas em 2025. Suas lentes auxiliares, como a macro e o sensor de profundidade, têm apenas 2 MP cada, entregando resultados modestos em situações específicas. Além disso, o processador Helio G96, lançado em 2021 e fabricado com litografia de 12 nanômetros, já demonstra sinais de defasagem em comparação com chips mais recentes, especialmente em eficiência energética e desempenho gráfico. A seguir, confira os principais prós e contras do Redmi Note 11S e descubra se ele ainda é uma opção interessante para o ano de 2025.

O TechTudo reuniu os principais prós e contras do Redmi Note 11S, smartphone intermediário lançado pela Xiaomi em 2022. Nesta análise, três tópicos destacam os pontos fortes do aparelho, enquanto outros três abordam suas principais limitações, para que você tenha uma visão equilibrada sobre o modelo. No índice a seguir, veja todos os temas que serão explorados ao longo deste guia.

A tela do Redmi Note 11S é, sem dúvida, um de seus maiores destaques. A Xiaomi equipou o modelo com um painel de 6,43 polegadas, superando em tamanho alguns dos principais smartphones atuais, como o Galaxy S25 e o iPhone 17, que têm telas de 6,2 e 6,3 polegadas, respectivamente. O display oferece resolução Full HD+ (2.400 x 1.080 pixels) e brilho máximo de 1.000 nits, que deve garantir imagens nítidas e excelente visibilidade mesmo sob luz solar intensa.

Além disso, o painel conta com taxa de atualização adaptativa de até 90 Hz e taxa de amostragem ao toque de 180 Hz, proporcionando uma navegação mais fluida e responsiva, ideal para jogos e rolagem de conteúdo. Para completar, a fabricante incluiu a proteção Corning Gorilla Glass 3, que ajuda a reduzir riscos e danos acidentais.

Apesar de contar com um conjunto traseiro de quatro câmeras, o grande destaque do Redmi Note 11S é o seu sensor principal de 108 MP. Equipado com o sensor Samsung HM2 de 1/1,52", o módulo traz diversas tecnologias que aprimoram a fidelidade das cores e reduzem interferências entre pixels, resultando em imagens mais limpas e realistas. A lente principal tem abertura f/1,9 e foco automático, para garantir boa captação de luz e precisão em diferentes condições de iluminação.

Segundo análises do site GSM Arena, a câmera principal do Redmi Note 11S oferece excelente nível de detalhe, nitidez equilibrada e reprodução de cores precisa, além de um balanço de branco natural. O portal também destaca que o desempenho fotográfico do modelo supera o de seus “irmãos” da mesma linha — o Redmi Note 11, Note 11 Pro e Note 11 Pro 5G —, o que reforça o potencial do Note 11S em sua categoria intermediária.

O Redmi Note 11S vem equipado com uma bateria de 5.000 mAh, capacidade que ainda se mantém padrão mesmo entre smartphones lançados em 2025. Segundo a Xiaomi, o aparelho é capaz de oferecer até 16 horas de reprodução contínua de vídeo, enquanto testes independentes do GSM Arena registraram resultados ainda melhores, alcançando 18 horas e 17 minutos de uso ininterrupto. Esses números demonstram que, mesmo após alguns anos de seu lançamento, o Note 11S continua entregando autonomia sólida e desempenho consistente para uso cotidiano.

O modelo também oferece carregamento rápido de 33 W, um recurso que, embora fique atrás dos padrões mais avançados de 45 W ou superiores presentes em celulares atuais, ainda se destaca frente a modelos de entrada lançados recentemente na mesma faixa de preço. Segundo medições do GSM Arena, o Note 11S leva cerca de 1 hora e 2 minutos para completar a carga — um tempo competitivo e satisfatório, considerando sua capacidade de bateria e a faixa intermediária a que pertence.

O Redmi Note 11S traz um conjunto traseiro complementar formado por três lentes: uma ultrawide de 8 MP com campo de visão de 118°, uma macro de 2 MP e um sensor de profundidade de 2 MP. De acordo com análises do GSM Arena, as fotos registradas pela ultrawide apresentam qualidade apenas satisfatória, sendo adequadas para capturas casuais, mas sem grande destaque em nitidez ou alcance dinâmico. Já as lentes macro e de profundidade cumprem bem suas funções básicas, mas oferecem resultados limitados, típicos de smartphones intermediários de gerações anteriores.

No quesito vídeo, o Redmi Note 11S grava em até 1080p a 30 fps nas câmeras principal, ultrawide e frontal, enquanto a lente macro é restrita a 720p a 30 fps. Em boas condições de iluminação, as filmagens exibem cores precisas, contraste equilibrado e faixa dinâmica realista, mas perdem qualidade em ambientes com pouca luz. Comparado a modelos como o Galaxy A26, que já oferecem gravação em 4K por valores próximos de R$ 1.200, o Note 11S demonstra defasagem nesse aspecto.

O Redmi Note 11S vem com o processador MediaTek Helio G96, um octa-core lançado há quatro anos e fabricado com tecnologia de 12 nm, o que resulta em eficiência energética limitada. O processador atinge velocidade máxima de 2,05 GHz e, segundo o ranking de desempenho do AnTuTu, marca 169.949 pontos, ocupando a 133ª posição. Esses números refletem sua condição de intermediário antigo, especialmente quando comparado com modelos recentes que apresentam chips mais modernos e eficientes, capazes de entregar desempenho gráfico e multitarefa superiores.

Segundo o GSM Arena, o Note 11S oferece uma experiência geral satisfatória para tarefas do dia a dia, mas apresenta limitações evidentes em jogos e aplicativos mais exigentes. Na época de lançamento, o site apontou que o aparelho era um dos mais lentos testados, com desempenho gráfico inferior ao de seu antecessor e à maioria dos concorrentes. Em 2025, isso se torna ainda mais relevante, já que os modelos intermediários atuais conseguem rodar jogos leves e pesados com fluidez muito maior.

O Redmi Note 11S foi lançado com Android 11 e a interface MIUI 13, própria da Xiaomi, e recebeu duas atualizações significativas, chegando ao Android 13. A última atualização trouxe a nova interface HyperOS, que introduziu diversas melhorias em usabilidade e recursos visuais. No entanto, em março de 2025, a Xiaomi confirmou que o modelo não receberá futuras atualizações, o que o deixa atrás dos smartphones atuais que já chegam de fábrica com HyperOS 2 ou 3 e versões mais recentes do Android.

Não. Apesar de oferecer tela de alta qualidade e bateria de longa duração por pouco mais de R$ 1.000, o Note 11S se mostra defasado no quesito desempenho e já não recebe atualizações. Sua ficha técnica, embora superior à de muitos modelos de entrada recentes, é limitada frente às necessidades e recursos dos smartphones lançados nos últimos anos. Hoje, faz mais sentido investir no Redmi Note 14, modelo mais recente na linha.

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