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Reforma do IR toca pouco no topo, mas beneficia 15 milhões, diz economista

Ou seja, se essa pauta teve sucesso na forma como foi, com votação por unanimidade, outras relacionadas à redução das desigualdades e à questão da melhoria da carga tributária também podem passar. O que foi entregue pelo Congresso é uma reforma tributária que mobiliza a renda do topo para o meio da pirâmide.

É uma espécie de justiça tributária que não toca na base e pouco no topo. Mas o pouco que toca no topo já faz um benefício para 15 milhões de pessoas. Falamos de uma correção de uma distorção, mas o buraco é muito mais fundo. Há muita coisa para melhorar ainda na carga tributária brasileira.

Poderíamos estar taxando a distribuição dos lucros e dividendos, que gerou uma distorção enorme no sistema tributário brasileiro. É importante corrigir e caminhar para uma carga tributária que seja mais justa e que reduza a desigualdade do Brasil. Uma reforma tributária pode ser revolucionária porque organiza os recursos da sociedade. A votação de ontem mostrou que há caminhos para isso Pedro Rossi, economista

Rossi destaca também que a reforma atual não resolve diferenças entre quem recebe como pessoa física e quem usa lucros e dividendos, criando situações desiguais entre trabalhadores com funções semelhantes.

É bom frisar também que além da justiça vertical, por distribuir renda ao longo da pirâmide de renda brasileira, há também a questão da justiça horizontal. Também temos que falar da pessoa que ganha R$ 1,2 milhão por ano, mas paga em torno de 25%, 27,5% de imposto. Ou seja, essa reforma não afeta essa pessoa.

Podemos ter duas pessoas trabalhando na mesma função, sendo que uma é pessoa física, e tem carteira de trabalho e paga muito mais imposto da outra pessoa que ele recebe lucros dividendos e paga muito pouco. Esse é um ponto importante. Pedro Rossi, economista

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