Total de reservas ainda é visto como satisfatório. José Carlos de Souza Filho, professor da FIA Business School, explica que a injeção de dólares na economia não traz efeitos negativos para o mercado cambial. "Nesse nível de utilização, não teremos nenhum tipo de problema para a utilização da reserva", afirma ele, que avalia a estratégia como a mais adequada para conseguir o equilíbrio cambial.
Sem dúvida nenhuma, o Banco Central vai utilizar desse mecanismo quantas vezes forem necessárias no sentido de tentar promover um equilíbrio entre oferta e demanda de moeda estrangeira.
José Carlos de Souza Filho, professor da FIA Business School
Leilões ajudam a conter alta momentânea do dólar. "As intervenções do Banco Central no câmbio têm potencial para sustentar o valor do real no curto prazo, já que é uma injeção direta de recursos no mercado", explica Paula Zogbi, gerente de research da Nomad.
Ofertas não impedem sucesso de futuros leilões. Segundo José Carlos, as ofertas de dólares podem ser retomadas caso o BC julgue necessário. "É possível que essa estratégia seja utilizada também neste ano e não há problema de credibilidade ou de interesse do mercado, por ser uma moeda forte, utilizada em transações no mundo inteiro", destaca o professor.
Não há risco da operação de venda de dólar fazer com que haja uma perda de credibilidade no dólar ou no Banco Central por conta da utilização da política de oferta de uma quantidade maior de moeda estrangeira.
José Carlos de Souza Filho, professor da FIA Business School
Intervenções ainda não foram adotadas em 2025. Mesmo com a manutenção do dólar acima de R$ 6, o BC permanece sem movimentações para estimular o recuo da divisa. Com cinco pregões já finalizados neste ano, a moeda norte-americana apresenta desvalorização de 1,14% ante o real, ao passar de R$ 6,18 para R$ 6,11.
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