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Responsável por suspender caso Bruno Henrique no STJD tenta virar desembargador no AM

Responsável pelo pedido de vista que interrompeu o julgamento do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), o auditor Marco Aurélio Choy tem se dedicado nos últimos meses à campanha para se tornar desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas.

Procurador do município de Manaus, Choy está na disputa para integrar a lista sêxtupla da seccional amazonense da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para o quinto constitucional do tribunal estadual.

A lista é encaminhada aos desembargadores do TJ-AM, que então a reduzem para três nomes. Por fim, o governador Wilson Lima (União Brasil) decidirá quem será o novo membro da corte.

A Constituição determina que 20% dos desembargadores dos tribunais estaduais venham da OAB ou do Ministério Público, o que é conhecido como quinto constitucional.

A votação dos advogados está marcada para 19 de dezembro. Choy já foi presidente da OAB estadual por dois mandatos consecutivos, de 2016 a 2021.

Ele envolveu-se em controvérsias durante a campanha. Em uma delas, contestou a inscrição do ex-secretário da Casa Civil de Wilson Lima, Flávio Antony, que foi exonerado da gestão estadual para disputar a vaga como candidato do governador. A OAB-AM indeferiu a inscrição de Antony e a questão foi levada à Justiça, com recente decisão desfavorável para o ex-secretário.

Em outra polêmica, o advogado Hamilton Lucena recusou-se a cumprimentar Choy e disse que não o considerava uma pessoal leal. O concorrente incomodou-se com a estratégia do auditor do STJD de estar presente nos momentos de inscrição de outros candidatos para amealhar votos.

O julgamento de Bruno Henrique no STJD deve ser retomado, a princípio, na quinta-feira (13). Em setembro, ele foi punido com 12 jogos de suspensão e R$ 60 mil de multa. Desde então, tem jogado pelo Flamengo com base em efeito suspensivo.

No momento do pedido de vista por Choy, o jogador já havia recebido um voto favorável do relator do processo, Sérgio Furtado Coelho, que propôs uma multa de R$ 100 mil e absolvição da suspensão.

O jogador é julgado pela suspeita de ter compartilhado informação antecipada sobre o recebimento de um cartão amarelo em partida do Flamengo contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023, para beneficiar um esquema de apostas esportivas envolvendo amigos e familiares.

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