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Robson Marinho, ex-tucano suspeito de propina da Alstom, deixa o TCE-SP

Geraldo Alckmin, governador três vezes e presidenciável outras duas, deixou o partido para ser eleito vice de Lula, principal antagonista dos tucanos nas eleições de 1994, 1998 (vencidas por FHC), 2002 e 2006 (vencidas por Lula). Em 2010 e 2014, Dilma (PT) bateu os tucanos José Serra e Aécio Neves, respectivamente.

Caso Alstom

Fundador do PSDB, Marinho foi afastado do cargo em 2014 sob suspeita de ter recebido propina da multinacional francesa Alstom, o que ele sempre negou. A suspeita nasceu depois que executivos europeus admitiram ter pago propina em diversos países, inclusive o Brasil, para obter contratos.

De acordo com o Ministério Público Federal, Marinho teria agido para favorecer a empresa em um contrato para vender subestações de energia por US$ 50 milhões, em 1998. A suposta negociata teria ocorrido sob a gestão do então governador Mario Covas, quando ele já estava no TCE.

A Suíça, que investigou a Alstom após um banco daquele país ser usado para a distribuição do suborno, chegou a bloquear uma conta em nome de uma firma offshore cuja propriedade foi atribuída a Marinho. O saldo era de US$ 3 milhões, em 2013. Ele sempre negou ser o dono da offshore e do dinheiro.

O afastamento de Marinho não ocorreu por iniciativa do próprio TCE, que inicialmente o manteve no cargo, mas sobreveio por decisão judicial, em 2014. Em 2017, uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo reintegrou-o ao cargo, mas naquele mesmo ano o Superior Tribunal de Justiça aceitou denúncia (acusação formal) contra ele por corrupção e lavagem de dinheiro, mantendo seu afastamento da corte de contas.

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