Na noite de segunda-feira (3), o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que vai pausar a ajuda norte-americana à Ucrânia — o envio de recursos militares e financeiros de Washington e da Europa desde o início da guerra, que já dura três anos, fez Kiev conseguir resistir ao avanço russo e contra-atacar.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou nesta terça achar que a suspensão da ajuda por parte de Washington pode encorajar o regime de Kiev a avançar em direção a um processo de paz.
A Ucrânia ainda não havia se manifestado sobre a pausa nas ajudas até a última atualização desta reportagem. Mas Kiev já disse diversas vezes estar disposta a negociar o fim da guerra com a única condição de que Moscou devolva os territórios ocupados durante o conflito.
Atualmente, a Rússia controla, com a presença de tropas, cerca de 20% do território ucraniano.
A chefe do Executivo da União Europeia, Ursula von der Leyen, anuncia plano de 800 bi de euros da UE contra eventual saída dos EUA da Ucrânia, em 4 de março de 2025. — Foto: Yves Herman/ Reuters
Também nesta terça, a Europa começou a se preparar para uma eventual retirada do apoio dos Estados Unidos à Ucrânia e, mais ainda, para um cenário de aliança entre Washington e Moscou.
Com o valor, a UE pretende também que a Ucrânia tenha força militar para negociar com a Rússia após o congelamento da ajuda dos EUA ao país. O plano é uma reação ao anúncio dos EUA de suspender as ajudas à Ucrânia.
Von der Leyen disse que o pacote, batizado de "Rearme a Europa", será apresentado aos 27 líderes da UE que se reunirão em Bruxelas na quinta-feira (6) em um encontro de emergência.
Nas últimas décadas, os países da UE têm resistido gastar muito em defesa, enquanto se amparam sob o guarda-chuva nuclear dos EUA e em uma economia lenta, o que cria desafios para um aumento rápido desses gastos.

Líderes europeus demonstram união em apoio à Ucrânia
Von der Leyen disse que a primeira tarefa é afrouxar as restrições fiscais que a UE impõe aos gastos orçamentários para “permitir que os estados-membros aumentem significativamente seus gastos com defesa sem acionar” regras punitivas.
Ela disse que o equipamento militar que precisa ser melhorado inclui defesa aérea e de mísseis, sistemas de artilharia, mísseis e munição, drones e sistemas antidrone e preparação cibernética.
O plano forçará ainda muitos estados-membros da UE a aumentar signifcativamente seus gastos militares, que ainda estão abaixo de 2% do Produto Interno Bruto (PIB). O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, já disse aos países europeus que eles precisam passar para mais de 3% do PIB o mais rápido possível.

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8 meses atrás
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