Pelo menos 10 pessoas, incluindo uma criança, ficaram feridas, segundo as autoridades. O ministro da Energia ucraniano, Herman Halushchenko, denunciou em suas redes sociais o ataque russo.
Segundo a Força Aérea ucraniana, a Rússia disparou 67 mísseis de diferentes pontos —ar, terra e mar— e lançou 194 drones de ataque e de distração. O principal alvo foram as instalações de extração de gás natural da Ucrânia.
As defesas ucranianas derrubaram 34 mísseis e 100 drones, informou a Força Aérea. Além disso, até 10 mísseis não atingiram seus alvos e 86 drones desapareceram dos radares, possivelmente devido a interferência eletrônica.
Após o ataque, Zelensky voltou a pedir um cessar-fogo aéreo e marítimo na guerra, como um primeiro passo para a trégua definitiva. O ataque ocorre em meio a conversas dos EUA com a Rússia e a Ucrânia pelo final do conflito.
A Rússia tem atacado repetidamente a rede elétrica da Ucrânia durante a guerra. Os bombardeios reduziram a capacidade de geração de eletricidade e interromperam o fornecimento crítico de aquecimento e água. Autoridades ucranianas acusam Moscou de “usar o inverno como arma” para minar o moral da população.
O ministério da Defesa russo confirmou o bombardeio e disse que o ataque foi de alta precisão e contra instalações que sustentam a indústria de defesa da Ucrânia. Os russos disseram ainda que todos os alvos foram atingidos e os objetivos do ataque foram alcançados.
A Ucrânia utilizou pela primeira vez caças franceses Mirage-2000, recebidos há um mês, para ajudar a interceptar o ataque desta sexta-feira, segundo a Força Aérea. O país também conta com caças F-16 fornecidos por aliados para interceptar mísseis russos.
Imagem de caça Mirage 2000, produzido pela França. — Foto: Domínio Público/Voa Wikipedia
Os sistemas de defesa aérea fornecidos pelo Ocidente são fundamentais para a luta da Ucrânia, mas a continuidade da ajuda dos EUA é incerta sob o governo de Donald Trump. O presidente americano tem afirmado que pretende encerrar a guerra e suspendeu a assistência militar a Kiev para pressionar Zelensky a negociar.
Em seu discurso noturno na quinta-feira, Zelensky anunciou que viajará à Arábia Saudita na segunda-feira (10) para se encontrar com o príncipe herdeiro do país, enquanto sua equipe permanecerá para realizar negociações com autoridades dos EUA.
Zelensky também elogiou o plano da União Europeia de fortalecer a defesa do continente e expressou esperança de que parte desse novo investimento possa ser direcionada para reforçar a indústria de defesa da Ucrânia.

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8 meses atrás
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