O ministério afirmou que o alcance máximo dos drones usados em um ataque contra a Ucrânia nesta quarta não ultrapassam os 700 km, o que não seria suficiente para invadir o espaço aéreo polonês. A pasta minimizou o incidente ao mencionar que os projéteis "supostamente cruzaram a fronteira com a Polônia".
A Defesa russa disse ainda que se colocou à disposição para tratar sobre o tema com está disposto a realizar consultas sobre esse tema com o Ministério da Defesa da Polônia.
Mais cedo, o Kremlin se recusou a comentar o incidente e disse que "UE e Otan fazem acusações diárias contra a Rússia". Já o encarregado de negócios russo na Polônia, Andrey Ordash, que foi convocado pelo governo polonês para explicações, acusou o governo polonês de "acusações infundadas" em fala à agência estatal russa RIA Novosti.
Esta é a sétima vez que o artigo é invocado desde a criação da Otan, em 1949. A última delas havia sido também por conta da guerra da Rússia na Ucrânia. Na ocasião, em 2022, a aliança fez uma reunião de emergência após um ataque com mísseis ter matado duas pessoas na Polônia e disparado o alarme global de que a guerra poderia se espalhar para os países vizinhos.
Ursula Von der Leyen em 20 de março de 2025 — Foto: Reuters/Yves Herman/File Photo
Também nesta quarta, líderes europeus repudiaram a violação do espaço aéreo da Polônia por drones russos. Leia abaixo.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a União Europeia defenderá "cada centímetro quadrado" de seu território, e chamou a violação dos drones russos ao espaço aéreo polonês é "sem precedentes".
O presidente da França, Emmanuel Macron, chamou o incidente de "simplesmente inaceitável".
Kaja Kallas, a alta representante da União Europeia para Assuntos Externos e Política de Segurança, disse que "a guerra da Rússia está escalando, não terminando", por isso é necessário aumentar sanções contra o país e investir na defesa da Europa e na "linha de defesa" que divide fronteira com os russos.
O premiê do Reino Unido, Keir Starmer, chamou o ataque de "extremamente inconsequente".
O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, disse que "intencional ou não, [o incidente] é absolutamente irresponsável e perigoso". Rutte também disse, de forma direta, "Putin, pare de violar o espaço aéreo dos aliados [da Otan]".
O encarregado de negócios russo na Polônia, Andrey Ordash, disse à agência estatal russa RIA Novosti que a Polônia não apresentou nenhuma prova que ligue os drones abatidos em território polonês à Rússia e que o governo polonês fez "acusações infundadas".
O governo da Alemanha chamou o incidente dos drones de "sério" e "mostra o quanto a Rússia está nos testando".
Policiais e militares poloneses inspecinam destroços de drone, abatido por caças, em Wohyń, na Polônia, em 10 de setembro de 2025. — Foto: Rafal Niedzielski/AP
A Polônia acionou caças próprios e de países da Otan após drones da Rússia invadirem o espaço aéreo do país, segundo as Forças Armadas polonesas. As aeronaves levantaram voo na madrugada de quarta-feira (10), pelo horário local — noite de terça-feira (9), no Brasil.
Segundo a Polônia, "armas foram utilizadas" pelos militares poloneses para neutralizar os drones. O Exército recomendou que a população permaneça em casa. Outros detalhes da operação ainda não foram divulgados.
O primeiro-ministro, se reúne com ministros responsáveis pela segurança do Estado, e uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros será realizada às 8h, horário local -- 3h no horário de Brasília.
Drone Kamikaze utilizado pelo exército russo. Imagem de arquivo. — Foto: Roman Petushkov/REUTERS
Um dos drones foi localizado danificado na vila de Czosnowka, no leste do território nesta quarta-feira (10).
Alguns aeroportos da Polônia precisaram ser fechados por causa dos drones, inclusive o de Varsóvia. O governo polonês afirmou que sistemas de defesa antiaérea foram ativados e colocados no "mais alto nível de prontidão".
Segundo o vice-ministro da Defesa polonês, Cezary Tomczyk, todos os serviços do país estão sob alerta. Ele afirmou ainda que o presidente e o primeiro-ministro da Polônia foram notificados da operação.
Autoridades locais afirmaram que, no momento, o maior risco concentra-se nas áreas do leste do país, próximas à fronteira com a Ucrânia e Belarus.
Mais cedo, a Força Aérea da Ucrânia havia afirmado que drones russos haviam entrado no espaço aéreo polonês e representavam uma ameaça para a cidade de Zamosc. No entanto, momentos depois, apagou a mensagem do Telegram.
De acordo com a Força Aérea ucraniana, boa parte da Ucrânia, incluindo regiões próximas à fronteira com a Polônia, ficou sob alerta aéreo durante a madrugada.
INFOGRÁFICO: drones abatidos na Polônia — Foto: Arte/g1

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1 mês atrás
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