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Safra brasileira encolhe 3,9% e fica em R$ 783,2 bilhões em 2024

Como foi a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas. Foram 292,5 milhões de toneladas em 2024, queda de 7,5% frente a 2023. O valor de produção do grupo foi R$ 431,2 bilhões, um recuo de 17,9%, mesmo com aumento de 0,7% da área colhida e de 1,2% da área plantada

Destaques por cultura em 2024, de acordo com o IBGE:

  • Soja: 144,5 milhões de toneladas (-5%), valor de R$ 260,2 bilhões (-25,4%).
  • Cana-de-açúcar: 759,7 milhões de toneladas (-2,9%), mas valor cresceu 3% para R$ 105 bilhões.
  • Milho: 115 milhões de toneladas (-12,9%), valor de R$ 88,2 bilhões (-13,5%).
  • Café: 3,4 milhões de toneladas (+1,2%), valor de R$ 69,2 bilhões (+58,1%).
  • Algodão: 8,5 milhões de toneladas (+13,7%, recorde), valor de R$ 31,3 bilhões (+5,6%).

O que isso significa. A soja segue líder no campo, ampliando área cultivada (mais 1,8 milhão hectares), mas perdeu valor por causa da queda global de preços. O milho continua perdendo espaço para a soja, considerada mais rentável e de menor risco. As 10 principais culturas concentraram 83,5% do valor bruto da produção nacional.

Safra encerra com previsão de recorde. A safra brasileira de grãos no ciclo 2024/25 se encerra com previsão de colheita de 350,21 milhões de toneladas e estabelece um novo recorde na série histórica, superando o obtido na temporada 2022/23 (324,36 milhões de toneladas). Os números fazem parte do 12º Levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

Clima favorável e mais área dão impulso. O resultado foi impulsionado por condições climáticas favoráveis, sobretudo no Centro-Oeste, e pela expansão da área plantada, que chegou a 81,7 milhões de hectares (acréscimo de 1,9 milhão de hectares). A produtividade média nacional subiu 13,7%, atingindo 4.284 kg/ha.

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